
"Toda a gente já teve um pensamento suicida, não há um ser humano no mundo que não o tenha tido. Mas uma coisa te garanto nunca seria assim [se tivesse sido uma tentativa de suicídio]. A minha maneira de ser e de estar na vida não é assim", afirmou Sónia Brazão a Cristina Ferreira numa entrevista feita em março do ano passado para a revista 'Cristina' e agora recuperada para as manhãs da SIC.
Questionada sobre o dramático 3 de julho de 2011, dia em que Sónia Brazão foi vítima de uma violenta explosão em sua casa, em Algés, que lhe provocou queimaduras de primeiro e segundo grau em 90 por cento do corpo e a atirou para a unidade de queimados do Hospital de São José, em Lisboa, durante meses, a atriz garante não se lembrar de nada.
"Não me lembro daquela noite, daquela manhã ou daquela tarde. Sei que estava cansada, tinha vindo do Porto de fazer os desfiles do Eugénio Campos, íamos para os Globos de Ouro dois dias a seguir. Eu tirava dias para dormir porque durmo mal desde criança, mas...", recordou.
"Tomaste medicação apenas para dormir um tempinho mais", esclarece a apresentadora da SIC e ao que Sónia Brazão responde: "Sim, mas depois disseram que eu tinha bebido, depois provou-se que não era... foi o álcool que me puseram na pele e que absorve... Sei lá, falou-se tanta coisa que cheguei a duvidar de mim", admitiu emocionada.