
Cristina Ferreira quebrou o silêncio sobre a traição do ex-companheiro, António Casinhas, em 2011, com Alexandra Roque, que acabou por ditar o fim do relacionamento com o seu grande amor.
Em entrevista ao 'Expresso', a nova estrela da SIC é questionada sobre a forma como ultrapassou a traição e a resposta é surpreendente.
"Isso foi a forma como as pessoas que leram na imprensa viram no momento, mas não foi assim que eu o vi. Sinto-me muito culpada, devo confessar", desabafa a apresentadora de 41 anos de idade.
"Essa exposição da vida dele só acontece porque ele viveu comigo. Sei o sofrimento que isso lhe provocou, vivi-o de perto, e não queria que isso tivesse acontecido. Começámos a namorar quando eu tinha 17 anos, não estava na televisão, não existia essa exposição, e não sei se soubemos lidar com ela. Nunca dei uma entrevista ao lado dele, mas a imprensa foi à propcura de tudo. Todos os fins de demana estavam à porta da minha casa", acrescenta.
Cristina admite que a vida pública chegou a atingir a família de António Casinhas o que até hoje a magoa.
"Essa invasão foi muito dolorosa para todos, até para a família dele. Há uma frase que ele me disse um dia e que me deixou muito triste: 'Nem com a minha irmã posso almoçar porque toda a gente dirá que estarei a trair-te'. Foi muito difícil ultrapassar isso. É uma mágoa que tenho. E não perdoo alguma imprensa e a algumas pessoa que me fizeram muito mal", confessa.
Foi em 2011 que os 2 decidiram seguir caminhos separados. Casinhas confirmou em tribunal o caso extra-conjugal quando foi acusado de violência doméstica por Alexandra. Cristina e Casinhas têm um filho, Tiago, de 10 anos, e a apresentadora não esconde o "amor" que ainda sente pelo ex-companheiro.
"Por muito que gostes de uma pessoa, quando as vidas não permitem que isso acontença, quando não vai haver felicidade total, as pessoas têm de seguir outro caminho, ir à procura daquilo que as faz feliz. Agora tenho a certeza de que eu e ele – sei que este sentimento é recíproco – vamos amar-nos para o resto da vida, sendo que o amor encerra aquilo que cada um quiser".