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Memória

Toda a história sobre o filho "ilegítimo" de Francisco Pinto Balsemão e como Tita foi fundamental para aproximar pai e filho abrindo as portas de casa a Francisco Maria

O fundador da SIC teve um filho fora do casamento que só conheceu quando este era adolescente.
Por FLASH! | 22 de outubro de 2025 às 10:17
Toda a história sobre o filho "ilegítimo" de Francisco Pinto Balsemão e como Tita foi fundamental para aproximar pai e filho abrindo as portas de casa a Francisco Maria
Francisco Pinto Balsemão e o filho, Francisco Maria
Francisco Pinto Balsemão
Francisco Maria Balsemão, filho de Pinto Balsemão
Francisco Pinto Balsemão e os cinco filhos, Francisco Maria, Joana, Mónica, Henrique e Francisco Pedro
Francisco Pinto Balsemão com a mulher, os filhos e os netos
Francisco Pinto Balsemão
Francisco Pinto Balsemão e Mercedes, Tita
Francisco Pinto Balsemão e o filho, Francisco Maria
Francisco Pinto Balsemão
Francisco Maria Balsemão, filho de Pinto Balsemão
Francisco Pinto Balsemão e os cinco filhos, Francisco Maria, Joana, Mónica, Henrique e Francisco Pedro
Francisco Pinto Balsemão com a mulher, os filhos e os netos
Francisco Pinto Balsemão
Francisco Pinto Balsemão e Mercedes, Tita

Francisco Pinto Balsemão saiu de casa aos 27 anos para casar pela primeira vez. Corria o ano de 1964 quando o fundador da SIC trocou juras de amor eterno com Isabel Costa Lobo, mais conhecida como Belicha.  Foi uma cerimónia pequena aquela que uniu o homem que viria a ser primeiro-ministro de Portugal com uma das mulheres mais bonitas do país.

Deste casamento nasceram dois filhos, Mónica, 59 anos, e Henrique, 58. Mas o amor acabou por não durar "para sempre". “O ano de 1970/1971 coincidiu com um período de vida extramatrimonial agitado e desordenado que conduziu inexoravelmente ao fim do meu casamento", lê-se na biografia de Balsemão.

Só que antes do divórcio nasceria, a 28 de outubro de 1970, o seu terceiro filho, Francisco Maria, fruto de uma relação extraconjugal com Isabel Maria Supico Pinto. Isabel era filha da atriz Maria Lalanda e de Clotário Supico Pinto, que fora ministro de Salazar. Balsemão não reconheceu o filho e iniciou-se um longo processo judicial para reconhecimento da paternidade.

Só a 28 de janeiro de 1975 houve sentença no Tribunal Cível de Lisboa, reconhecendo o menino de quatro anos como "filho ilegítimo de Francisco José Pereira Pinto Balsemão para todos os efeitos legais". Nada que tenha impedido o então diretor do ‘Expresso’ de apelar para a Relação. Nova derrota, a 5 de março de 1976, deu origem ao recurso para o Supremo Tribunal de Justiça, também infrutífero. Mesmo assim, não incluiu o terceiro filho na biografia oficiosa publicada quando era primeiro-ministro, protelando a perfilhação para o final dos anos 80.

O processo de averiguação de paternidade arrastou-se durante seis anos e meio, mas Balsemão só conheceu o filho quando este era adolescente. “O primeiro encontro entre ambos ter-se-á dado pela primeira vez já em finais da década de 80, através da intermediação de alguém amigo de pai e filho”, escreve Joaquim Vieira na biografia 'Francisco Pinto Balsemão, O Patrão dos Media que foi Primeiro-Ministro'. Tita Balsemão (Maria Mercedes Aliu Presas), com quem casou em 1974, foi fundamental na aproximação de pai e filho. Abriu-lhe as portas de casa e acolheu-o. “A Tita terá sido importante para resolver o problema de integração do Francisco Maria”, disse Fernando Ulrich para o livro de Joaquim Vieira. 

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