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Memória

A infância privilegiada de Francisco Pinto Balsemão: Cresceu num palacete rodeado por "seis ou sete criadas" e era filho único de pais tardios

Aquele que foi primeiro-ministro de Portugal e uma das figuras mais proeminentes da democracia portuguesa teve os seus primeiros anos de vida marcados pela morte trágica de uma irmã que nunca conheceu.
Por FLASH! | 22 de outubro de 2025 às 09:18
A infância privilegiada de Francisco Pinto Balsemão: Cresceu num palacete rodeado por "seis ou sete criadas" e era filho único de pais tardios
Francisco Pinto Balsemão
Francisco Pinto Balsemão falha gala Globos de Ouro no Coliseu
Francisco Pinto Balsemão ausente da festa dos Globos de Ouro no Coliseu dos Recreios
Francisco Pinto Balsemão não marcou presença no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, na festa dos Globos do Ouro
Francisco Pinto Balsemão
Francisco Pinto Balsemão falha gala Globos de Ouro no Coliseu
Francisco Pinto Balsemão ausente da festa dos Globos de Ouro no Coliseu dos Recreios
Francisco Pinto Balsemão não marcou presença no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, na festa dos Globos do Ouro

"Vivi quase enclausurado os primeiros 10 anos da minha vida", conta nas suas memórias Francisco Pinto Balsemão recuando ao tempo em que era apenas Francisquinho. O dono de um dos maiores grupos de Comunicação Social em Portugal, do qual fazem parte do jornal 'Expresso' e a SIC, cresceu num palecete no bairro da Lapa, em Lisboa. 

Nascido no seio de uma família privilegiada, Francisco Pinto Balsemão é o único filho de pais tardios (pelo menos para a época). Tinham ambos 40 anos quando viveram a felicidade de serem pais de um menino saudável. Estes pais já haviam passado pela tristeza de verem morrer uma filha. 

Em dezembro de 1935, a pequena Conceição, com pouco mais de 1 ano, morreu vítima de "uma otite por ela contraída aos 6 meses de vida que degenerou numa meningite e que acabou por ser fatal”, conta Joaquim Vieira em 'Francisco Pinto Balsemão, O Patrão dos Media que foi Primeiro-Ministro'. A mãe nunca mais se terá recomposto desta tragédia razão pela qual passaria a sofrer de "crises de nervos", conforme assumiria muitos anos mais tarde o próprio Francisco Pinto Balsemão.

E é precisamente a morte desta irmã, que ele nunca conheceu, que marcaria os seus primeiros anos de vida. Francisquinho cresceu como que numa redoma de vidro. Mal podia pôr o pé fora do palacete da Lapa. Ele e os seus pais, ocupavam dois andares do grandioso imóvel.  "[Na casa] habitavam, também, umas seis ou sete criadas (...). Só na casa dos meus pais havia uma cozinheira, uma criada de quartos, outra para servir à mesa e uma dedicada a cuidar de mim – roupa, banho, comida, etc. – e mais três ou quatro nos andares da minha avó,” descreveu Balsemão no seu livro de Memórias.

Não precisava de sair do palacete para nada. Tinha aulas de português, inglês e francês, e até de piano, embora sem grande sucesso. Para grande tristeza de Balsemão o tal palecete em que cresceu e que lhe proporcionou uma "infância dourada" e de onde só saiu aos 27 anos para casar pela primeira vez, foi posto à venda em 2022, por 10 milhões de euros, mas só no ano passado o negócio se concretizou. 

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