"A minha vida nos últimos tempos mudou imenso e tudo isso fez de mim uma outra pessoa. Nos valores, na personalidade, no feitio..." estas são palavras de Zulmira Garrido numa entrevista à revista 'Nova Gente', feita por Nuno Azinheira, seu colega no programa 'Passadeira Vermelha' da SIC Caras, onde ambos são comentadores.
Assume que depois da morte do filho Eduardo Ferreira, o DJ Eddie Ferrer, em novembro de 2022, ficou "uma pessoa muito revoltada". Mas assegura: "Isso felizmente já me passou, mas houve uma altura em que estava muito mal. Não podia ver ninguém feliz. A felicidade dos outros fazia-me impressão."
Questionada se hoje "é mais uma resignada ou uma sobrevivente", a comentadora do magazine social da SIC Caras não hesita: "Mais resignada, mas ainda hoje tenho momentos. Tenho umas quebras de humor e durante um dia sou capaz de ser duas ou três mulheres diferentes."
E assume sem filtros: "Tenho de agradecer ao meu terapeuta, porque, se não fosse ele, provavelmente nem estaria aqui. Cometi muitos excessos, fiz muita loucura". E confessa: "Cheguei a tentar acabar com a vida. A minha empregada, que está comigo há muito tempo, foi um dos meus pilares, uma das grandes causadoras de estar aqui ainda hoje. Está cá e é a minha família [pausa]. No fundo, é a minha mãe. Ela é muito mais nova do que eu, mas é a minha mãe, a que não tenho também já."
