A INTIMINA, marca que oferece a primeira gama de produtos dedicados ao cuidado da saúde íntima feminina, realizou um estudo[1] em cinco universidades portuguesas, na região de Lisboa, que envolveu 392 estudantes universitárias, no sentido de perceber a consciência das jovens sobre pobreza menstrual e avaliar como é feita a gestão da higiene menstrual em Portugal. O estudo foi realizado no âmbito do Dia da Higiene Menstrual que se assinala mundialmente a 28 de maio, com o objetivo de sensibilizar, quebrar o silêncio, promover a consciencialização e mudar as normas sociais negativas em relação à higiene menstrual. Atualmente, milhões de mulheres e raparigas em todo o mundo encontram-se em situação de pobreza menstrual, prejudicando as oportunidades de educação, saúde e sociais, acabando impedidas de atingir o seu pleno potencial. De acordo com as conclusões do estudo da INTIMINA, em Portugal não existem tradições de exclusão social relativamente à menstruação e existe um esforço coletivo entre família, escolas e organizações para que se aborde a menstruação como uma coisa natural e se promova informação adequada e generalizada. Assim, 90% das inquiridas confirmam que falam abertamente sobre menstruação com a família e amigos e mais de metade afirma que não conhece o termo "pobreza menstrual". Quando questionadas sobre o custo de ter período, 30% das jovens refere não ter noção, ou por não fazer as contas ou pela gestão financeira ser realizada por terceiros. Já 5 em cada 10 revela saber que gasta mais de 5€ por mês em produtos de higiene menstrual. Contudo, quando inquiridas sobre se já sentiram dificuldades financeiras para adquirir produtos de higiene menstrual, uma em cada 10 revelou que sim e que esse fator já condicionou a frequência com que trocam de produto menstrual por dia. Os tradicionais pensos e tampões descartáveis são os produtos mais usados pela maioria das inquiridas, no entanto, são os mais caros, com 16% a revelar que gasta mais de 10€ por mês em produtos menstruais. Por outro lado, duas em cada 10 jovens, revelam que, por já usarem um produto menstrual reutilizável, não têm gastos mensais com o período. Ou seja, um copo menstrual (que em Portugal ronda os 30€) faz com que, após a compra, não existam gastos adicionais. Ou, em rigor, considerando uma vida útil de 10 anos do copo, o custo mensal de ter período seja cerca de 0,30 cêntimos. Mas, então, qual o motivo para a maioria das inquiridas ainda ter gastos mensais com o período? 93% revela que nunca experimentaram um copo menstrual e apenas 16% afirma que não se preocupa com a sustentabilidade na menstruação. Com a missão de reforçar a preocupação das boas práticas de sustentabilidade menstrual e incentivar a experimentação de produtos menstruais amigos do ambiente, a INTIMINA desenvolve cada vez mais iniciativas para, em conjunto com as mulheres, fazerem parte da mudança. Destaque para a Greentimina, uma calculadora de resíduos menstruais que permite calcular a quantidade de resíduos produzidos, desenvolvida para que se possa ver de forma clara o impacto ambiental da menstruação, promovendo a consciencialização. Para incentivar a experimentação, a INTIMINA desenvolveu o Lily Cup One, um copo menstrual criado especialmente para novas utilizadoras que estão hesitantes em experimentar. Pequeno, cómodo e prático – com argola de remoção fácil e aro duplo para evitar fugas; universal a todos os tipos de fluxo e 100% de silicone de grau médico, é saudável para o corpo, além de isento de odores, secura ou irritação. O estudo revelou ainda resultados otimistas quanto à preocupação das jovens na gestão da higiene menstrual, seja a nível social, económico e sustentável, contudo, ainda há um caminho a percorrer. Há quem sinta dificuldades em ter acesso a produtos de higiene menstrual (10,46%), quem não esteja preocupada com o impacto ambiental (16,8%) e quem não tenha noção da realidade da pobreza menstrual na sociedade (58,42%), pelo estigma que ainda existe em abordar estes temas. Consciente desta tendência global, a INTIMINA tornou-se parceira do Menstrual Hygiene Day cuja missão é que, em 2030, exista um mundo em que ninguém seja prejudicado pelo facto de menstruar. Nota:Higiene menstrual é o direito das mulheres ao pleno acesso à informação sobre menstruação, a instalações sanitárias e produtos de higiene menstrual adequados. Já o termo pobreza menstrual significa, precisamente, o contrário. Em África, milhões de meninas não têm acesso a produtos de higiene menstrual, sendo obrigadas a faltar às aulas; nas Filipinas a desinformação sobre menstruação entre géneros cria estigmas que levam as meninas a faltar às aulas durante a menstruação com medo de serem gozadas pelos colegas; e no Nepal acredita-se que as mulheres com o período são "impuras" e que o seu toque transmite doenças, sendo, por isso, isoladas da sociedade, durante a menstruação. Estes são exemplos claros de situações de pobreza menstrual.[1] Estudo realizado em maio de 2023, a 392 mulheres com idade entre os 18 e os 30 anos, em cinco universidades da Grande Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, ISCTE, Instituto Universitário Egas Moniz, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa e Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias)