
Abriu esta quarta-feira uma exposição de retrospetiva de Paula Rego na Tate Britain, em Londres, que se irá manter até ao dia 24 de outubro.
A artista portuguesa, uma das mais reconhecidas internacionalmente, utilizou as redes sociais para partilhar a novidade com os seus seguidores, com um vídeo promocional onde são visíveis algumas das peças.
Trata-se da mais completa mostra de Paula Rego, que estava a ser desenvolvida há dois anos mas que obrigou a adiamentos por causa da pandemia, e mostraalgumas obras, entre as mais de 100, que ainda nunca haviam sido mostradas ao público.
À rádio 'TSF', a curadora do museu londrino, Elena Crippa, referiu que havia a necessidade de "fazer uma exposição que cobrisse todos os períodos, mas que também deixasse clara a continuidade das técnicas e reinvenção da obra" de Paula Rego, desmanchando-se em elogios à artisa: "a qualidade da obra está a par dos grandes mestres, é impossível ver e não reconhecer."
A ligação de Paula Rego com as terras de Sua Majestade já data da década de 1950 quando saiu de Portugal durante o Estado Novo para estudar na Slade School of Fine Art, em Londres, tendo voltado depois a Portugal, mas não por muito tempo, radicando-se na capital inglesa duas décadas depois – casou com o pintor inglês Victor Willing em 1959 e com ele esteve até 1988, quando este faleceu vitimado por esclerose múltipla. Tem nacionalidade britânica e foi distinguida, em 2010, como Dama do Império Britânico.
A artista de 86 anos tem em Cascais o Museu Casa das Histórias Paula Rego, que tem em permanência algumas das obras da reconhecida pintora portuguesa, radicada em Inglaterra.