
O primeiro-ministro, António Costa, falou esta sexta-feira sobre as novas medidas adotas para combater a pandemia da Covid-19 reforçando que o Governo está atento às necessidades das empresas.
Primeiro-ministro admite que as medidas mais restritivas no âmbito de um Estado de Emergência pode durar "no limite até ao fim da pandemia". Isto não quer dizer que as medidas durem permanentemente, mas há cobertura jurídica para as aplicar".
António Costa apela à população para repensar como viver o Natal este ano, adiantando que o Natal do primeiro-ministro vai ser dividido: "Não conseguimos estar todos na mesma casa, por isso vamos dividir-nos".
"Estamos a viver a maior crise económica que alguma vez se viveu", adiantou António Costa, garantindo que as ajudas a empresas e diz que queixas devem-se à "quebra da procura" e reforça que o Governo está empenhado em manter as empresas e os trabalhadores. A comissão da União Europeia aprovou o Orçamento para 2021 portanto o dinheiro da "bazuca" vai ser injetado na economia no inicio do próximo ano quando o Orçamento de Estado estiver em vigor.
António Costa diz estar "absolutamente descansado" sobre a acusação do Ministério Público ao ministro da economia, Siza Vieira. Segundo o primeiro-ministro o que há "são apenas suspeitas" e garante que em Portugal "não há ninguém acima da lei".
António Costa garante que estão a haver reforços no SNS e adianta que ainda este mês as camas no Hospital Amadora-Sintra vão estar prontas.
Sobre a vacinação da gripe Costa apela a que todos recebam a vacina num momento de pandemia mundial do vírus da Covid-19 mas ressalva: "Há a nível mundial uma repartição muito serrada do mercado e não foram disponibilizadas 10 milhões a portugal. Como sabemos não há."
O primeiro-ministro termina a entrevista à Antena 1 a desejar as maiores felicidades ao novo presidente dos Estados Unidos da América, que ainda não é conhecido.