
Barack Obama e Bruce Springsteen conheceram-se em 2008, quando o músico decidiu apoiar a campanha às presidenciais do então senador norte-americano.
A amizade cresceu ao longo dos anos e, em 2020, quando os EUA se debatiam com vários problemas sociais - entre os quais os conflitos raciais e as manifestações do movimento Black Lives Matter - Obama desafiou Springsteen a refletir sobre a nação num podcast.
O podcast transformou-se agora num livro, 'Renegades: Born in the USA', lançado em Portugal no passado dia 26 de outubro. A obra já é um bestseller do New York Times e a cumplicidade entre o político e o cantor - que dizem ser 'outsiders', cada um na sua área - ficou evidente nas várias entrevistas que deram juntos recentemente.
"Eu meto-me com ele e digo-lhe que é muito melhor ser uma estrela de rock do que ser político", brincou Obama, em entrevista à 'CBS'.
"Descobrimos que temos muito em comum", revelou Springsteen ao 'The Guardian'. E Obama concorda. "Temos a mesma sensibilidade sobre a ética de trabalho, sobre a família e sobre a América", escreveu o ex-presidente no livro.
"Reconhecemos as nossas semelhanças na forma como as nossas vidas se moldaram, a um nível moral", acrescentou Springsteen.