
O trabalho de Gouveia e Melo enquanto coordenador da ‘Task Force’ do plano de vacinação nacional para a covid-19 - funções que assume desde fevereiro deste ano - está a receber amplos elogios nos mais diversos setores da sociedade portuguesa. Contudo, a existência de um grupo de pequena dimensão que se coloca contra a vacinação dos portugueses está a ser vista pelas entidades de segurança como um potencial risco para a integridade do vice-almirante.
Se anteriormente, a exposição ao público de Gouveia e Melo não implicava um especial plano de proteção, os eventos do passado dia 14 fizeram a Polícia de Segurança Pública reavaliar o grau de risco a que o líder da ‘Task Force’ está sujeito.
Nesse dia, à chegada do centro de vacinação localizado no Pavilhão Multiusos de Odivelas, Gouveia e Melo foi insultado, empurrado e até apelidado de ‘assassino’ pelo supramencionado grupo de contestatários das vacinas contra o novo coronavírus, tendo afirmado que "o obscurantismo no século XXI continua."
Portugal tem já 72% da população com o processo de vacinação concluído, de acordo com o relatório semanal da Direção-Geral de Saúde, com mais de 7 milhões e 300 mil pessoas inoculadas com a totalidade das doses necessárias.