
Está a decorrer desde a manhã de hoje, dia 7 de maio, a cerimónia que dita quem vai ocupar o lugar de próximo líder máximo da igreja católica. Vai ser eleito o 267.º Sumo Pontífice e a eleição do sucessor de Papa Francisco está nas mãos de 133 cardeais, de cerca de 71 nacionalidades diferentes.
Depois de muita expectativa e duas horas de espera – a primeira decisão estava prevista para as 18h00 desta quarta-feira, 7 – saiu fumo negro da chaminé do topo do telhado da Capela Sistina, sinal que os cardeias reunidos no Conclave ainda não chegaram a consenso sobre quem será o próximo líder da Igreja Católica.
Durante as festividades pré-conclave decorreram as Congregações Gerais, onde os cardeais, que têm de ter menos de 80 anos à data da morte do Papa, debatem e preparam a reunião que vai decidir o futuro da igreja.
Esta manhã, realizou-se a última missa pública dos cardeais, antes de se reunirem à porta fechada. Nos minutos antes de se fecharem as portas, os 133 cardeais prestaram juramento na Capela de Sistina, quatro deles com nacionalidade portuguesa – António Marto, Américo Aguiar, Manuel Clemente e Tolentino de Mendonça.
Com o fechar das portas, os cardeais ficam isolados do mundo para assegurar o secretismo do Conclave. O Vaticano instalou 650 câmaras de videovigilância e estão a ser usados bloqueadores de sinal para serem evitadas as telecomunicações à volta da Capela Sistina.
No final de cada conjunto de votações, os boletins vão ser queimados e vão ser adicionados químicos para grarantir que o fumo saia preto, se a votação for inconclusiva, ou branco, no caso de uma decisão final com a tradicinal exclamação "Habemus Papam!".