
Ana Garcia Martins esteve em estúdio para acompanhar a gala do passado, 7, do 'Big Brother'. As polémicas declarações de Ricardo, que insinuou, dentro da casa, que tinha tido relações sexuais com Joana sem que esta se tenha apercebido, voltaram a vir à baila.
'A Pipoca Mais Doce' aproveitou o "tempo de antena" para dar novamente a sua opinião e não deixou de tecer duras críticas à postura dos dois apresentadores, Manuel Luís Goucha e Cláudio Ramos, tal como à produção do reality show pela forma como geriram esta polémica que tanto tem dado que falar.
Agora, foi Cristina Ferreira que acedeu falar no que aconteceu durante a gala. À margem da antestreia da novela 'Para Sempre', a diretora de Entretenimento e Ficção da TVI assegurou que todos os apresentadores e comentadores da estação têm liberdade para dizer o que quiserem.
"Qualquer pessoa na TVI é livre de fazer o que bem entender. O que não impede que, mais tarde, haja uma reflexão entre todos sobre se o que fez foi bem feito ou não. Não há ninguém que tenha qualquer tipo de constrangimento, nem apresentadores, nem comentadores, ou não estariam no lugar em que estão. E, enquanto tiverem a nossa confiança, estarão nesse mesmo lugar", começou por esclarecer Cristina Ferreira.
E continuou: "Partilho da mesma opinião do Manel [Luís Goucha]. O tema deve ser discutido - e foi isso que foi feito -, o tema deve ser chamado à discussão - dentro e fora da casa. Aquilo com que não podemos compactuar é com uma agressão ao Ricardo, que foi apelidado de coisas das quais não pode ser chamado, porque aí estamos nós a cometer o mesmo erro", opinou.
Mas não se ficou por aqui: "O 'Big Brother' é um projeto que serve, também, para que possamos discutir problemas transversais a toda a sociedade e que fazem parte da vida de todos nós. Não nos podemos esquecer que isto é uma novela da vida real e que as pessoas que estão lá dentro são em tudo semelhantes às que estão cá fora, só têm o senão de estarem a ser gravadas todos os dias, a toda a hora. Qualquer um de nós, ali dentro, seria uma daquelas pessoas", disse nesta conversa com os jornalistas.
Para concluir: "Que o Ricardo seja chamado à atenção, que tenha perceção que o que disse pode levar a interpretações diferentes, e que não o pode fazer, isso é uma coisa. Agora, compactuar com o 'fora', 'expulso', 'violador', isso não posso compactuar" esclareceu.