Meghan Markle e o príncipe Harry arriscam-se a serem processados judicialmente se revelarem quem fez o comentário racista sobre a cor da pele do pequeno Archie.
Em entrevista a Oprah Winfrey, no início do ano, o duque e a duquesa de Sussex contaram que antes do nascimento do primeiro filho havia conversas entre os membros da família real sobre a cor da pele do bebé. Mas recusaram-se a revelar quem terá feito estes comentários.
A nova edição da biografia não autorizada 'Finding Freedom', de Omid Scoobie e Carolyn Durand, traz um novo capítulo, em que se aprofunda sobre as declarações de Meghan e Harry a Oprah.
Num trecho divulgado pelo 'Daily Mail', o livro conta que Meghan decidiu que revelar a identidade da pessoa que fez o comentário racista seria "muito prejudicial para eles".
Esta posição é defendida também pelo advogado Mark Stephens. "Em primeiro lugar, as palavras exatas que terão sido ditas teriam de ser identificadas, assim como o contexto em que foram declaradas. Foi racismo ou foi dito de forma intencional?", explicou o advogado.
"Essencialmente o que pode acontecer é que o indivíduo, se identificado, pode processar judicialmente por difamação ou violação de privacidade, se foi uma conversa privada entre duas pessoas, onde pudesse haver uma expectativa razoável de privacidade e que o conteúdo da conversa não seria partilhado com terceiros, os media", disse.
Assim, a família real teria de "preparar-se" para lidar com os Sussex.
