O País até pode ter perdido um bom engenheiro, mas a cozinha portuguesa ganhou um chef de excelência, reconhecido pelo Guia Michelin com uma estrela e uma recomendação. A "consequência natural de um trabalho diário rigoroso e apaixonado", como refere Pedro Lemos que, na cozinha, se sente "completo, com liberdade artística, emocional e sensorial". Fica a conversa.
Aprendeu o "verdadeiro significado da comida" a observar a mãe e a avô, durante os tempos de infância em Alijó, "no calor da tradição e do afeto". Com raízes profundas na gastronomia tradicional, a cozinha deste chef com duas estrelas Michelin é “contemporânea na apresentação, na técnica, na criatividade”. Em cada prato que cria, Rui Paula quer ir para além dos sabores, procura que as suas criações sejam um “despertar dos sentidos”. A FLASH! Verão 2025 conversou longamente com ele.
Quem disse que o 'jogo' acabou? Como uma empresa de apostas online e uma marca de águas aproveitaram a queda da estrela da televisão, que pode estar prestes a mudar de canal. E logo para a rival TVI.
Depois de se ter tornado no chef com mais estrelas Michelin em Portugal, Vítor Matos pôs o dedo na ferida ao afirmar que ser odiado por parte da sua classe não lhe tirava o sono. Mas se o profissional reconhece em si esse estatuto é porque nunca viveu na pele de Ljubomir Stanisic, a quem os colegas apontam o dedo e acusam de arrastar o setor para o lodo. Saiba quem são os queridinhos, os odiados e aqueles a quem os grandes chefs nem reconhecem crédito, num mundo em que a união não faz a força.
No passado, assume que quase viveu para esta conquista: gastou milhares em copos de cristal e toalhas de goma para chegar aos padrões de qualidade que o levariam a conquistar a Estrela Michelin... que agora lhe fugiu das mãos. Mas como é que se perde a maior distinção do segmento? O caso não é inédito, mas envolve um sem número de passos e as razões só são comunicadas ao próprio chef. Entenda o que aconteceu com o restaurante 100 Maneiras.
Há oito novos espaços galardoados com a principal distinção da cozinha de autor no nosso País. E uma mulher a destacar-se pela primeira vez em 30 anos.
A aplaudir de pé o sucesso de Marlene Vieira estava, na primeira fila, o marido, o também chef João Sá, seu parceiro na vida e nos negócios. Juntos, gerem quatro restaurantes, têm uma filha e orgulham-se de misturar tachos e amor. É o triunfo de uma mulher que não tem problemas em dizer o que pensa e até já deixou alguns recados a Ljubomir Stanisc, que agora destronou.
Lisboa tem sucesso, é popular, mas debate-se entre a necessidade de manter os pés na terra e o sonho de voar alto, tenta encontrar um compromisso entre inovação e tradição para que Tuc Tucs e croquetes de queijo da serra não se transformem em novos símbolos da cidade. Os desafios que a capital enfrenta para não capitular perante o próprio êxito e manter a magia dos bairros típicos que sempre encantaram os turistas.