Pedro Chagas Freitas escreveu sobre o médico que vive um verdadeiro martírio, fechado entre quatro paredes, depois de ter corrido o mundo a ajudar quem precisava.
Muitos vão recordá-lo para sempre como um dos anjos da pandemia, sempre disposto a ir para a linha da frente e pôr o seu conhecimento de medicina ao serviço da população. Hoje, o intensivista Gustavo Carona vive, no entanto, uma situação bem diferente, com a doença crónica de que sofre a provocar-lhe dor 24 horas por dia. Um calvário que, admite, só tem aguentado para não causar mais sofrimento à mãe e à irmã.