A mãe do rei de Espanha é apaixonada pelas férias passadas em Palma de Maiorca. A paixão pela ilha, que a faz lembrar a sua Grécia, fez com que nunca abdicasse de viajar até lá, nem mesmo quando assistia ao ruir do seu mundo familiar e ao doloroso afastamento dos seus três filhos. Mas acreditou e foi persistente. Sabia que o tempo e a paciência seriam os seus melhores aliados para conseguir promover a paz entre Felipe, Cristina e Elena. Este ano, e apesar de todas contrariedades, a rainha emérita está próxima de alcançar o seu propósito. Para mal dos pecados da nora!
Felipe VI descende de uma família que há cinco séculos convive com tronos e poder. O seu destino estava traçado desde o dia em que nasceu e, por isso, assume naturalmente a função que lhe coube. O mesmo não se passa com a mulher, que vem de uma família de classe média, mais republicana do que monarca, que lutou para alcançar um certo sucesso profissional e a sua independência financeira e que jamais se imaginou no papel de rainha de Espanha. Tem sido árduo o caminho. O escrutínio é permanente e apertado. Nada lhe é desculpado e as críticas são ferozes. Mas nada a faz abater. Está empenhada e deixar o seu nome escrito na História do país.
Será uma derradeira tentativa para reconquistar o seu ainda marido, Iñaki Urdangarín, ou a vontade de recomeçar uma nova vida? A filha dos reis eméritos de Espanha reaparece rejuvenescida e sorridente.
A jornalista da TVE não teve a vida facilitada desde o dia 1 de novembro de 2013, altura em que o seu o noivado com o príncipe Felipe, herdeiro do trono espanhol, foi oficializado perante o mundo. O seu ar autoritário e uma personalidade ambiciosa, fria e calculista não agradou a ninguém. Ao longo dos primeiros anos de casamento foi amealhando detratores, entre os quais estavam (e continuam a estar) os Borbón e toda uma elite aristocrática. Foi obrigada a mudar a bem da continuação da monarquia. Hoje, ainda longe de ser uma figura querida e unânime, Letizia Ortiz está no bom caminho para conseguir a simpatia de um povo que está órfão de uma rainha.
Esta é a aliança mais impensável que poderia acontecer no seio da família real de Espanha, mas a verdade é que as duas rainhas, a consorte e a emérita, nunca estiveram tão de acordo: ambas estão veemente contra o regresso definitivo de Juan Carlos a “casa”. Querem-no longe. Quanto mais longe melhor! Estão tão empenhadas em consegui-lo que nem sequer hesitaram em dar as mãos para fazer com que o pai de Felipe VI continue a ser ‘persona non grata’. Estão dispostas a todos os sacrifícios para que não deixe ser o proscrito do reino.
O pai de Felipe VI quebrou o exílio forçado e está em Espanha. Depois de um fim de semana em Sanxenxo, o rei emérito encontra-se hoje com o filho. A nora está com os nervos em franja com o regresso do sogro.
Victoria Federica, a filha rebelde da infanta Elena e de Jaime Marichalar, terminou o namoro com Jorge Bárcenas após três anos de uma paixão que deu muito que falar.
Como se não bastasse o ainda marido ter sido apanhado com uma outra mulher, a irmã de Felipe VI tem ainda que lidar com o distanciamento da mãe. Logo, agora, quando mais precisava de apoio e compreensão.
Desde que a infanta Cristina decidiu divorciar-se do marido que a traiu em público, que a vida do ex-duque de Palma se complicou. Sem a mesada de luxo da mulher, começa a saber o que é viver sem luxos.
Ao tornar-se rainha consorte quando Felipe VI subiu ao trono, a antiga jornalista da TVE passou a ter direito a usar todas as joias da coroa, para algum desconforto das duas cunhadas, Elena e Cristina. Uma imensa riqueza ao dispor de uma plebeia. Contudo, há uma tiara que nunca foi usada por Letizia… e as razões começam a ser desvendadas. Mas há também as que ela insiste em esquecer, como é o caso do anel de noivado.