Mais de um ano depois de ter cortado relações com o filho Nuno, há uma mágoa a mesa pela falta de um dos elementos mais importantes. Ainda assim, Marcelo admite que espírito natalício não faltará, numa altura em que se prepara para o seu último ano enquanto Presidente da República.
Dos tempos faustosos em que pagava 500 euros por dia num quarto na Quinta do Lago Resort já pouco resta. Sem a família, entourage ou namorada, Marcelo hospeda-se agora num modesto hotel de Monte Gordo, onde pouco lhe basta para ser feliz. É uma fase diferente em que o presidente da República está mais sozinho e se reencontra com os verdadeiros valores católicos que sempre professou.
Quem havia de dizer que o Presidente da República trocaria o seu elitista Gigi pela praia de Monte Gordo, onde "o povo é quem mais ordena". "Marcelo mudou", garante quem o conhece bem. Hábitos de um Presidente que se isolou no meio da multidão e só quer paz, sossego... e água salgada.
Aos 75 anos e a meio do segundo mandato, nunca o presidente da República se terá sentido tão frágil como nos dias que correm. Desamparado, agarra-se cada vez mais à Fé e procura respostas em Fátima sobre o que fazer com a mágoa em relação ao filho.
Marcelo nunca quis o divórcio da mãe dos filhos, Cristina Motta da Veiga. Foi a mulher a sair de casa depois de se ter envolvido com um amigo do casal.