Chegou ao fim a novela (ou pelo menos a primeira temporada) das sete malas Louis Vuitton desaparecidas, que José Castelo Branco garantia estarem em posse da ex-amiga Marcela Fernandes. Se o caso ainda lhe parece um pouco confuso, recuemos ao momento em que o socialite foi detido, acusado de violência doméstica contra a mulher, Betty Grafstein.
Terá sido por essa altura que Marcela Fernandes, uma empresária da noite de quem José Castelo Branco estava próximo desde que chegou a Lisboa para o batizado da neta, terá ficado com sete das oito malas que o marchand d'art trouxe de Nova Iorque.
No entanto, depois de Castelo Branco ter sido libertado nunca conseguiu reaver as bagagens, nem mesmo depois de várias tentativas de contacto. "Estou à espera que a minha amiga Marcela devolva as coisas. Está com gripe, e pelos vistos ainda não está melhor para mandar entregar o que é meu e o que pertence à Betty", explicou na altura à FLASH!, garantindo que as malas continham inúmeras joias valiosas de Betty e dele próprio, assim como toda a sua roupa. "Só tenho a roupa do corpo", lamentou.
Só agora, mais de duas semanas depois, é que o caso conheceu um desfecho. A 'The Mag' sabe que Marcela já devolveu as malas só que não as entregou a José Castelo Branco... mas ao filho de Betty Grafstein, Roger Basile, que chegou na última terça-feira (21) a Portugal para visitar a mãe, que permanece internada no Hospital Cuf Cascais.
"O José foi informado pelos advogados que a Marcela entregou as malas ao Roger", explica uma fonte, acrescentando que o socialite não tem acesso, neste momento, a qualquer muda de roupa.
A mesma versão foi confirmada pela agente do marchand d'art, Luciana Lima, que garantiu que Castelo Branco se prepara para tomar medidas de forma a recuperar tudo aquilo que lhe pertence e que está, neste momento, na posse de terceiros. "Ele não tem rigorosamente nada, vai apresentar queixa na polícia", revela, colocando dúvidas em relação ao comportamento da empresária, que é dona da casa de animação noturna Glitter's Gallery.
"Ela era amiga do José, fez-se de braço-direito dele, ficou com as malas e, curiosamente, quando ela deixou de atender o telefone, descobrimos que estava próxima do Roger. Houve uma clara mudança de comportamento ao longo de todo este processo, o que é lamentável", afirma.
A AMIZADE COM ROGER
Marcela Fernandes conheceu Roger Basile durante o primeiro internamento de Betty, em Lisboa. Enquanto José Castelo Branco se encontrava no Porto, devido a um compromisso profissional, a empresária ficou encarregada de fazer a ponte com o norte-americano para tratar de todas as questões relacionadas com a burocracia dos seguros.
Depois disso, os dois continuaram a manter contacto, ao ponto de Marcela se tornar numa das pessoas de maior confiança de Roger em Portugal e, quando o processo de violência doméstica 'explodiu', ela tornou-se mesmo no seu braço-direito.
Por essa altura, cortou completamente com José Castelo Branco e terá deixado de lhe atender o telemóvel, com este a ligar insistentemente para que lhe fossem devolvidos os seus pertences. "De amiga do José afastou-se completamente e, depois, há coisas que vieram a ser descobertas", refere Luciana Lima.
Durante o processo, Marcela foi chamada a depor e, segundo foi possível apurar, o seu testemunho não terá sido muito abonatório para José Castelo Branco, que agora se sente magoado e traído por uma amiga em quem julgava confiar.
E se o socialite pudesse ter algumas dúvidas em relação à recente amizade de Marcela com o filho de Betty, as imagens da empresária a recebê-lo no aeroporto dissipou-as. A empresária é, também, uma das poucas pessoas autorizadas a visitar a norte-americana, de 95 anos, que permanece hospitalizada há mais de um mês na CUF de Cascais, e que terá várias questões para decidir com o filho em relação ao seu futuro.
Em cima da mesa estará o processo de divórcio de José Castelo Branco e também o que lhe irá acontecer caso receba, entretanto, alta hospitalar. Segundo foi possível apurar, os médicos têm desencorajado a longa viagem para os Estados Unidos, pelo que o futuro poderá passar por uma casa de repouso em Portugal.
