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A vida de luxo que tramou Manuel Serrão, amigo de Júlio Magalhães, agora suspeito de fraude fiscal

Ao longo de oito anos, empresa liderada por Manuel Serrão apresentou despesas dos gostos luxuosos do amigo de Júlio Magalhães. Pivô também é investigado pelas autoridades.
Amarílis Borges
Amarílis Borges
28 de março de 2024 às 20:24
Júlio Magalhães
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Júlio Magalhães

Júlio Magalhães foi surpreendido na semana passada com um anúncio de buscas da PJ na sua casa em Lisboa, tendo sido obrigado a abandonar o trabalho para fornecer às autoridades alguns dos seus bens. Em causa está uma investigação, a Operação Maestro, por suspeitas de fraude fiscal qualificada, branqueamento e abuso de poder que lesaram os interesses financeiros da União Europeia e do Estado português.

O principal mentor do suposto esquema será Manuel Serrão, empresário do Porto, comentador de futebol, sócio e amigo de longa data de Júlio Magalhães, que poderá ter obtido de forma ilícita quase 39 milhões de euros entre 2015 e 2023.

Foi a vida de luxo de Manuel Serrão que chamou atenção das autoridades. O empresário terá feito do Hotel Sheraton, no Porto, a sua "residência permanente" durante oito anos, entre 2015 e 2023, noticiou o 'Jornal de Notícias'. 

Os investigadores mostraram no inquérito do Departamento Central de Investigação e Ação Penal que o hotel de cinco estrelas no centro do Porto recebeu mais de 372 mil euros da Associação Selectiva Moda naquele período. A consultora que visa apoiar empresas têxteis nacionais é dirigida por Manuel Serrão. 

Uma noite no Hotel Sheraton do Porto custa cerca de 120 euros, e por mais algumas dezenas de euros é possível ter acesso ao Spa, com serviço de massagem, sauna, tratamentos corporais, banheira de hidromassagem e aconselhamento para exercícios. O hotel oferece também acesso a um ginásio e a uma piscina interior.

Segundo a TVI, Manuel Serrão deixou recentemente de viver no hotel de luxo, mudando-se para uma casa da Ordem dos Médicos que foi arrendada pela irmã.

Além de Manuel Serrão, também são suspeitos António Sousa Cardoso, que liderou a Associação de Jovens Empresários, e António Branco e Silva, "conhecedores das regras de procedimentos que presidem à candidatura, atribuição, execução e pagamento de verbas atribuídas no âmbito de operações cofinanciadas por fundos europeus, [que] decidiram captar, em proveito próprio e das empresas por si geridas, os subsídios atribuídos à Associação Selectiva Moda e às sociedades No Less e House of Project - Business Consulting", noticia a 'Sábado'.

Júlio Magalhães e Manuel Serrão
Júlio Magalhães e Manuel Serrão Foto: Instagram

Serrão, Sousa Cardoso e Branco e Silva terão obtido "o comprometimento de pessoas da sua confiança, do seio do seu círculo de amizades", como o jornalista Júlio Magalhães, "mas também do mundo empresarial, e em particular da área do setor têxtil, casos de Paulo Vaz, João Oliveira da Costa e Mário Genésio".

Até ao momento, a Operação Maestro não fez quaisquer detenções nem arguidos. Sabe-se contudo que Júlio Magalhães suspendeu as suas atividades da TVI/CNN Portugal e na Rádio Observador assim que foi revelado que era um dos suspeitos do suposto esquema de fraude.

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