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A vingança do neto de Pinto da Costa. Livro defende a honra do avô e põe guerras a nu

Nuno Pinto da Costa anuncia o lançamento de 'Azul Depois do Fim', numa clara continuação do livro publicado pelo avô meses antes da sua morte. Aquele que já se assumiu como o 'carrasco' de André Villas-Boas, promete não deixar nada por dizer na defesa da honra de Pinto da Costa e perseguição aos inimigos.
24 de agosto de 2025 às 13:44
A vingança do neto de Pinto da Costa. Livro defende a honra do avô e põe a nu falcatruas
Nuno Pinto da Costa
Nuno Pinto da Costa
Nuno Pinto da Costa
Nuno Pinto da Costa
Nuno Pinto da Costa
Nuno Pinto da Costa

Desde a morte de Pinto da Costa, no início do ano, que ficou clara uma coisa: mais do que o filho, Alexandre, com quem o antigo presidente estava de relações cortadas, seria o neto, Nuno, a dar continuação ao seu legado. Não foi à toa que o portista lhe deixou os direitos de utilização do seu nome. Sabia que, de entre toda a família, era ele que melhor estava preparado para assumir a responsabilidade de honrar a sua memória.

Apesar da juventude, Nuno não tem virado a cara ao desafio e em seis meses tem-se assumido como figura da oposição a André Villas-Boas. Começou por fazê-lo nas redes sociais onde, ao estilo direto que era imagem de marca de Pinto da Costa, não deixou nada por dizer. "Ninguém sabe qual é o projeto desportivo de Villas-Boas porque ele só fala de contas. Porque interessava entrar pelo campo financeiro, porque era o único campo em que poderiam atacar a direção que tudo ganhou", afirmou.

No entanto, esse seria apenas um primeiro passo de uma estratégia já em marcha para que o nome do clã Pinto da Costa não se perca e continue ligado aos dragões. Esta quarta-feira, dia 20, Nuno anunciou nas redes sociais que estava para breve o lançamento do livro 'Azul Depois do Fim', num título sugestivo que, só por si, sugere a continuação do que foi lançado pelo avô meses antes da sua morte, 'Azul Até ao Fim'. De acordo com o que foi noticiado pelo 'Jornal de Notícias', o livro visa defender o bom nome do avô, o mesmo sugere que Nuno não se escudará a abordar as principais polémicas que têm marcado a vida do clube desde que Pinto da Costa deixou a direção, entretanto assumida por Villas-Boas.

O MIÚDO QUE CRESCEU NO DRAGÃO

Nuno Pinto da Costa é fruto do primeiro casamento de Alexandre, filho mais velho de Pinto da Costa, com Marisela. A união durou 16 anos, mas terminou envolta em grande polémica. 

O divórcio litigioso em tribunal não podia ter sido mais feio. Começou com uma queixa apresentada pela venezuelana na polícia por violência doméstica e acabou com um acordo milionário em que o filho de Pinto da Costa aceitaria entregar metade da sua fortuna à mãe dos filhos, que deixaria, depois disso, cair a queixa, não dando seguimento ao processo de violência, no qual não se chegou a nenhuma conclusão.

Alexandre com a primeira mulher, Marisela
Alexandre com a primeira mulher, Marisela

Os dois protagonizariam também uma batalha tensa pela guarda dos filhos,  Nuno e Maria, que foram quem mais sofreu com toda a polémica, uma vez que na altura eram ainda crianças. No entanto, a separação abriria portas a que Alexandre vivesse livremente a nova relação com Ana Barbosa, que com o tempo passou a ser domínio da esfera familiar, com o empresário a fazer-se acompanhar pela namorada a alguns eventos do FC Porto, como os Dragões de Ouro.

Não só o divórcio feio como todas as quezílias de Alexandre com o avô acabaram por fazer com Nuno sempre mantivesse uma relação de altos e baixos com o pai, marcada por alguma distância nos últimos anos, por não se rever em muitas das atitudes deste, principalmente para com Pinto da Costa.

E a verdade é que enquanto Alexandre já criou muitos anticorpos na Invicta, o neto, Nuno, surge como que a ficha em branco e a vontade de fazer diferente. Há quem reveja nele a garra do falecido avô. "O Nuno cresceu no Dragão, viveu muito o clube ao lado do avô e tem aquela paixão genuína da juventude, ainda muito desprendida de interesses. Pinto da Costa viu nele, de alguma forma o futuro, e não foi por acaso que lhe deixou o que considerava mais precioso: os direitos do seu nome. Deixou-lhe este legado porque tinha confiança naquilo que ele, um dia, seria capaz de fazer", explicou uma fonte.

Além disso, sabe rodear-se das pessoas certas, continuando a manter uma relação estreita com aqueles que eram os principais braços-direitos de Pinto da Costa, como é o caso de Vítor Baía.

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