O ano arrancou com más notícias para a família real britânica, que viu dois dos seus principais membros serem sujeitos a cirurgias delicadas. Mas enquanto sobre o diagnóstico do rei Carlos III, o Palácio fez questão de elucidar que a operação se devia a uma condição de próstata alargada, em relação a Kate Middleton as explicações foram muito mais evasivas e quando a Princesa de Gales deu entrada na exclusiva London Clinic para aquilo que a casa real afirmou ser "uma cirurgia abdominal" poucas declarações foram dadas. Apenas que a operação já estava programada e que Kate passaria um período expectável de 10 a 14 dias internada, o que prontamente fez soar todos os alarmes, visto que um ato médico mais simples dificilmente obrigaria a um período de hospitalização tão prolongado.
Os rumores de que a mulher do príncipe William estaria a lutar contra um cancro aumentaram, mas o Palácio fez questão de negar o assunto, sem mais acrescentar, esclarecendo apenas que Kate não pretendia que o seu boletim clínico fosse tornado público e que a sua intenção era que o assunto permanecesse em família.
Em vez de tranquilizar os aficionados pela família real britânica, esta nota apenas gerou mais alarme.
Kate Middleton foi internada na London Clinic a 16 de janeiro e só acabaria por ter alta a 29, altura em que pôde finalmente matar saudades dos três filhos. Foi tomada a decisão em família de que as crianças não visitariam a mãe no hospital, onde William foi presença constante, bem como Camilla, que acompanhava a saúde do marido, Carlos, internado na mesma unidade de saúde. E quando Kate teve finalmente autorização para regressar a casa, nenhuma imagem da princesa foi divulgada, com as televisões e imprensa a respeitarem o pedido para não marcarem presença à saída da clínica.
Mesmo depois de regressar a casa, Kate não pode ainda levar uma vida normal. Ela que é descrita como uma mãe 'todo o terreno', sempre pronta para pôr as 'mãos na massa' vai estar impossibilitada das tarefas mais básicas com os três filhos, George, Charlotte e Louis, pelo menos durante o tempo em que decorrer a primeira fase da recuperação.Sobre o regresso ao ativo ainda não há nada de muito definido. A Casa Real diz que é expectável que a Princesa de Gales possa retomar alguns compromissos oficiais por altura da Páscoa, mas ainda não há uma data concreta para que isso aconteça, até porque está pendente da evolução clínica de Kate, bem como do parecer da equipa médica que a acompanha. No pior dos cenários, fala-se que a ausência poderá durar vários meses.
Devido à gravidade da situação, também William cancelou os seus atos públicos por tempo indeterminado, com a família real a ver-se agora sem os seus principais membros no ativo, uma vez que Carlos também estará em recuperação pelo período de um mês.
Com a ama de confiança, Maria Borrallo, a assumir agora o trabalho a tempo inteiro, a pressão é muita para que William regresse ao ativo e dê a cara pela família real nesta fase de maior vulnerabilidade, mas o príncipe de Gales já fez saber que a família é a sua grande prioridade e que só irá voltar quando Kate se sentir melhor.
AGENDA CHEIA EM DEZEMBRO
A notícia da cirurgia de Kate Middleton apanhou o Mundo de surpresa, uma vez que nada faria prever que estivesse a passar por uma situação clínica delicada. Em dezembro, teve uma agenda cheia, com inúmeros compromissos oficiais, sendo que a sua última aparição pública foi a 25 de dezembro, no serviço religioso de Natal da família real britânica, onde surgiu sorridente e com a sua habitual boa disposição.
Depois disso, a 9 de janeiro, celebrou o seu 42º aniversário em família, como é habitual, e o marido marcou presença num ato oficial já sem a presença de Kate em Leeds, no dia 11. A 17 de janeiro, já um dia depois de Kate ter sido operada com sucesso, o Palácio anunciou a cirurgia abdominal, nunca explicando qual a doença que afetava Kate Middleton, uma das figuras mais acarinhadas da realeza britânica, que enfrenta um início de ano difícil em família.
