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Ar fresco na realeza! Como as novas princesas estão a revolucionar as casas reais da Europa

Ainda que carreguem o peso do protocolo, para Leonor de Espanha ou Charlotte de Inglaterra, a vida será diferente da que tiveram as suas mães. A herdeira ao trono espanhol prepara uma revolução na coroa para quando for rainha e Charlotte, com um porte único, mostra uma maturidade fora do comum para a idade. Um história que pode ser na FLASH! verão 2025
Rute Lourenço
Rute Lourenço
03 de julho de 2025 às 23:55
Leonor e Charlotte representam a nova geração da realeza europeia com abordagens inovadoras
Leonor e Charlotte representam a nova geração da realeza europeia com abordagens inovadoras

Durante os últimos meses, Leonor reforçou aquilo que já se tem vindo a tornar numa realidade para muitos. Ela representa ar fresco na Casa Real espanhola e, ainda que carregue o peso de um protocolo severo, consegue ser ela própria e mostrar que, quando um dia for coroada rainha, haverá um antes e depois na Instituição.

Ao longo dos últimos meses, seguimos atentamente o percurso da filha mais velha dos reis de Espanha a bordo do navio Juan Sebastian El Cano, onde cumpriu parte da formação militar que Felipe VI um dia recebeu. No entanto, a sua passagem oelo navio foi em tudo diferente. Foi natural vê-la, durante as pausas da sua formação, a divertir-se com um amigo (diz-se que é o novo namorado) numa discoteca, no Brasil, ou a aproveitar as águas translúcidas das praias do Uruguai. E, quando, no Panamá, reencontrou a mãe após meses de afastamento forçado, Leonor entregou-se às saudades num abraço apertado, quase num salto, que, em outros tempos, seria impensável, porque mesmo entre pai e filhos havia uma cortesia que nunca podia ser deixada de fora.

Há quem diga que é a realeza a fazer o seu derradeiro esforço no sentido de apanhar o comboio dos novos tempos, o que se provou ser uma necessidade, ou, de outra forma, o futuro estaria condenado.

Os alertas foram vários e vieram dos quatro cantos do mundo, mas um dos mais impactantes aconteceu em Inglaterra, quando a alegada rigidez da família real levou Meghan Markle e Harry a baterem com a porta. Falou-se em racismo, preconceito, numa falta de abertura generalizada e, verdade ou exagero, certo é que as controvérsias colocaram vários temas em cima da mesa: faz sentido que os novos membros do clã, nascidos sob outros desígnios, continuem presos a um código de conduta de outros tempos, no qual muito poucos já se revêem?

UMA PRINCESA CHEIA DE CHAMRME

Em Inglaterra, também se assistem a tempos de mudança e já se antevê que quando William e Kate Middleton chegarem ao trono – a sucessão poderá estar para breve devido à condição de saúde frágil do rei Carlos III, que luta contra um cancro – tudo será diferente. Talvez pelo facto de o casal ser quem mais sentiu na pele o peso das polémicas com Meghan Markle e Harry, os dois sentem mais do que nunca a necessidade de mudança, a começar por manter uma relação mais próxima com os britânicos.

Ao longo do último ano e meio, essa abertura foi notória. Quando a Princesa de Gales ficou doente, por exemplo, seria de esperar pouco mais do que um comunicado para explicar o que se passava. Mas ela fez um vídeo em que aparecia sozinha e, olhos nos olhos daqueles que a acarinham, se mostrava vulnerável, frágil e com os medos comuns a quem recebe o diagnóstico de uma doença grave. Se Kate sempre granjeou de grande popularidade, nesse momento os que ainda tinham dúvidas renderam-se à princesa que, nestes tempos de mudança, tem sido responsável por manter a unidade real.

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Também a sua maternidade tem sido mais livre de formalidades. A princesa mostra-se frequentemente em momentos familiares com os filhos, a sua grande prioridade, e não os desencoraja de serem crianças. Tanto que as imagens cómicas do mais novo, Louis, a revirar os olhos ou a rir à gargalhada, de cabeça atirada para trás, merecem miradas de orgulho e não repreensões reais.

No meio dos rapazes, Charlotte, de dez anos, destaca-se pelo porte e elegância que muitos admitem fazer não só lembrar a mãe, sem dúvida um ícone de estilo, mas também a avó, Diana. A sua maturidade em tão tenra idade antecipa grandes voos para uma criança que, provavelmente, ao longo do último ano e meio, cresceu mais do que em todos os outros, face à nuvem negra que se abateu sobre a família. Até porque Kate, uma mãe de proximidade, quis contar aos filhos o que se passava e porque é que ela, uma mãe todo o terreno, iria ter de estar, necessariamente, mais afastada das tarefas de todos os dias, até porque ao contrário do que aconteceria noutros tempos, agora os pequenos príncipes e princesas já não são entregues aos cuidados de amas que os educam para serem futuros reis da etiqueta, mas são, sim, criados lado a lado com os pais, que lhes passam diferentes valores, que os preparem, efetivamente, para o embate com a vida não do Palácio, mas de verdade.

*UMA NOTÍCIA PARA LER NA ÍNTEGRA NA FLASH! ESPECIAL VERÃO 2025.

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