Arrepiante! Estrelas portuguesas e internacionais contam momentos dramáticos que viveram e como passaram a dar importância à saúde mental
Bipolaridade, ansiedade, stress, exaustão... são temas cada vez mais falados. Outrora tabu, a saúde mental é hoje abordada sem medos para que os problemas de uns sirvam exemplo a outros. As histórias impressionantes de Demi Lovato, Justin Bieber, ou Britney Spears, entre outros, e os testemunhos emocionantes de Paula Neves, António Raminhos ou Pedro Barroso, que vale a pena ouvir.
Justin Bieber, Mariah Carey, Demi Lovato, Pedro Barroso, Paula Neves, António Raminhos
Mais do que nunca, a pandemia tornou a saúde mental uma prioridade. Outrora um tema proibido, aos poucos tem-se tornado um assunto discutido por médicos, pacientes e, mais recentemente, por figuras públicas, tornando o tema cada vez menos controverso e mais abrangente. E assim, subitamente, todos começámos a perceber que este é um problema que afeta cada vez mais pessoas...
Depressão, bipolaridade, 'burnout', exaustão, ansiedade, mal-estar psicológico, stress continuado, perturbações psicóticas, esquizofrenia deixaram de ser tema - como se dizia antigamente - "de malucos", mas algo que se deve vigiar, tratar, falar ou não fossem estes também problemas que podem levar a outras dependências como drogas, álcool, sexo...
O tema tem vindo a ser debatido em especial por figuras públicas ligadas ao mundo da música. Documentários como o que Selena Gomez lançou na Apple TV+, com 'My Mind & Me', levaram cada vez mais jovens - e menos jovens - que receavam tratar-se e descobrir o que os perturba, o que os afeta...
Selena Gomez nos AMA, momentos depois de ter um ataque de pânico
Desde o final de 2020, e com a chegada da pandemia de covid 19, já diversas estrelas da música mostraram as suas fragilidades querem em entrevistas quer em documentários. Exemplos disso Demi Lovato, Justin Bieber, o recém falecido Aaron Carter, Shawn Mendes, Robbie Williams, Zayn Malik...
Claro que se voltarmos atrás no tempo duas figuras de relevo mostraram as suas fragilidades e os seus problemas de saúde mental há muito.
As curvas sensuais de Mariah Carey aos 49 anos
Mariah Carey só recentemente admitiu publicamente sofrer de bipolaridade e ter tido, em 2001, uma crise psicótica. Tudo aconteceu quando a cantora estava a lançar o seu filme e álbum 'Glitter'. Aquela que era considerada uma das rainhas da música viu-se subitamente atacada quer pelas canções do filme, quer pela sua interpretação desastrosa. E não resistiu...
Exausta e tentando remediar a situação, depois de um contrato milionário de mais de 50 milhões de dólares, Mariah Carey surgiu no então muito famosos 'Total Request Live', apresentado por Carson Daily sem que ninguém esperasse. A meio do programa a diva apareceu no programa ao vivo, com um carrinho de gelados. Envergando uma camisola enorme começou a distribuir o que tinha no carro e depois a despir-se... revelando estar apenas com uns micro-calções e um top (na realidade um lenço a fazer de top). "Eu não estava a fazer strip tease. Estava a revelar-me", contava recentemente na ABC News. "Estava exausta e não estava a saber lidar com o fracasso", revelou.
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Mariah Carey
O certo é que depois deste momento a cantora foi levada para uma clínica de reabilitação. Na altura foi tratada por exaustão, mas mais tarde viria a descobrir "que sofria de uma forma menor de bipolaridade. Estive em negação durante anos sobre isso", dizia na mesma entrevista. "Vivia em negação e sempre com medo que expusessem o assunto. Eu achava que o problema tinha origem nas minhas insónias crónicas. Eu mal dormia. E depois trabalhava, trabalhava e trabalhava", revelou. Hoje, sabe que foi a sua insegurança e ansiedade que a deixaram naquele estado e que nunca mais se deixou afetar daquela maneira. Diz que faz "terapia e yoga" e que está atenta "aos sinais do corpo" para não voltar a passar pelo que passou. "Deixei de ter vergonha, assumi e vivo melhor assim".
Além disso a cantora revela que muitos dos seus fãs, começaram a pedir-lhe ajuda quando tiveram problemas semelhantes. "Falar do assunto só ajuda. Mas demorei muito tempo a chegar aqui".
Mais mal tratada do que Mariah Carey em 2001- que foi acusada de bêbeda, louca e de querer atenção, quando na realidade padecia de um problema hoje visto com outros olhos - só mesmo Britney Spears. Em 2008 a estrela acabaria por ser internada depois de uma série de eventos que ainda hoje marcam a história da cantora e da música pop.
Tudo começou em Novembro de 2006. Depois de uma relação marcada pelo nascimento de dois filhos, Sean e Jayden James, a cantora e Kevin Federline terminavam o complicado relacionamento. Uma dura batalha em tribunal pela custódia dos filhos foi apenas o início do ano horrível que a cantora iria viver. Comportamentos erráticos- como conduzir com o filho mais novo no colo- surgir sem cuecas em vários eventos, ter estranhas relações com paparazzi (um deles Adnan Ghalib, alegadamente seu namorado e até manager) foram apenas o início dos problemas. Ciente do que se estava a passar, a cantora acabaria por se internar numa clínica de reabilitação, em Antígua... do qual sairia sem explicações menos de 48 horas depois. Logo de seguida entraria num salão de cabeleireiro para rapar o cabelo na totalidade enquanto convidava fotógrafos - em parte, um evento que Adnan Ghalid usaria para se aproximar da estrela pop - a acompanhar o momento.
As novas fotos atrevidas de Britney Spears
Nos meses seguintes, Britney internar-se-ia em várias clínicas de reabilitação, das quais saía poucos dias depois. Ao mesmo tempo que o ex-marido tentava obter a custódia dos filhos, o que aconteceria finalmente em outubro. Por esta altura já a princesa da pop havia destruído em parte a sua carreira numa aparição nos MTV Music Awards desastrosa. A atuação em playback do tema 'Gimme More' é ainda hoje considerado um dos piores momentos do certame. Britney surgia em má forma física, sem brilho, desleixada e sem saber a coreografia... ou o que se passava e fortemente medicada.
Os meses seguintes são de várias batalhas em tribunal e comportamentos bizarros, até que em Janeiro de 2008, numa das visitas dos filhos, esta tentou impedir que estes regressassem a casa do pai. Quando a polícia foi chamada a sua casa encontrou Britney muito alterada e, segundo veiculado, "sob influência de substâncias ilegais" que levaram a que fosse internada de urgência no Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles. Foi assim que Britney perdeu a sua autonomia durante quase 14 anos, pois o pai, Jamie Spears, assumiu uma custódia sobre a cantora, controlando todos os aspetos artísticos e pessoais da estrela pop.
Britney Spears está finalmente livre da alçada do pai
Britney já revelou que na altura sofria de exaustão. À Kiss FM acabaria por se explicar, em 2017: "Percebi que tenho que fazer mais pausas na minha carreira e estar mais atenta à minha saúde mental". Mais tarde completaria:"Havia muitas pessoas a tomar decisões importantes por mim. Eu não me revia. A minha vida era controlada por pessoas que não me deixavam ser eu mesma e estava sempre a tentar agradar a toda a gente, porque é assim que sou. E agora que olho para trás penso: o que é que eu estava a pensar para aceitar aquilo?"
PRINCESAS CANSADAS E CHEIAS DE INSEGURANÇAS
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Demi Lovato
Vencer num mundo artístico cada vez mais competitivo não é para todos. Que o digam Demi Lovato e Selena Gomez.
Lovato desde cedo sofreu de problemas de autoestima que levaram a bulimia e a automutilação. A situação agravou-se pela primeira vez em 2010 quando a cantora foi retirada da tournée 'Jonas Brothers: Live in Concert', depois de ter demonstrado estar exausta e com "diversos problemas emocionais", avançava na altura a comunicação social. Lovato recordaria esse o primeiro momento em que tentou lidar com os problemas de saúde mental como algo que correu menos bem. Foi por esta altura que acabaria por agredir um dos seus dançarinos, como relatou no documentário 'Demi Lovato: Simply Complicated'.
Em 2011, pensando estar curada, Demi Lovato falou pela primeira vez publicamente de sofrer de bulimia e de se automutilar, revelando que, na altura, (apenas um ano antes) se auto-medicava quando estava exausta e para acalmar o seu subconsciente. "Acho que é o que muitos adolescentes fazem. E não é bom!", revelava. Foi por esta altura que acabaria por ser diagnosticada com o síndroma bipolar.
Demi Lovato segue pisadas de Amy Winehouse no mundo das drogas e do álcool
Apesar de ter revelado, após alguns meses menos claros, sentir-se bem, a verdade é que a cantora acabaria por cair numa espiral de desespero, tentando acalmar a sua dor com cocaína que muitas vezes levava "ilegalmente para os aviões" onde viajava. "Não sabia estar muito tempo sóbria", confessava tendo mais tarde a comunicação social revelado que Lovato chegava a consumir de duas em duas horas. A estrela pop acabaria por revelar que desde os 13 tomava opiáceos e desde os 17 que tinha estado em contacto com cocaína, em especial depois do fim da relação com William Walderrama.
Os anos seguintes foram de subidas ao céu... e descidas ao inferno. À medida que se ia tornando cada vez mais popular Demi Lovato afundava-se cada vez mais no mundo das drogas e do álcool. Em 2017, contudo, celebraria o seu quinto ano de sobriedade, algo que no documentário 'Simply Complicated' desmentiria ao revelar que o tratamento "não tinha sido totalmente bem sucedido" e que continuava a lidar com problemas de álcool e drogas "mas que durante meses ninguém sabia".
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Demi Lovato 2022
A situação tornou-se cada vez mais grave pois Lovato acabaria por revelar no programa de Ellen Degeneres que parte dos problemas vinham dos seus managers "que estavam sempre a tentar controlar tudo o que eu fazia. As minhas contas, o que eu trazia do Starbucks, todas as mais pequenas coisas. Eu ia sentido-me cada vez pior, triste, desesperada. A bulimia nesta altura estava no seu ponto pior e eu sei que não recebi a atenção necessária", revelava, em 2018, explicando que por essa altura saía para beber de forma descontrolada por se sentir "totalmente abandonada".
O pior aconteceu em Junho de 2018 quando a voz de 'Sober' foi levada de urgência para o hospital Cedar-Sinais Medical Center, em Los Angeles. As autoridades foram chamadas a sua casa depois desta ter sofrido uma overdose de opioides. "Os médico disseram-me que se me tivessem encontrado 5 ou 10 minutos mais tarde teria sido demasiado tarde", disse no documentário. A overdose, viria a descobrir-se, não era apenas de opioides mas também de outros medicamentos, o que fez com que a cantora tivesse um ataque cardíaco e várias síncopes enquanto permanecia no hospital.
Os efeitos secundários desta hospitalização ainda são sentidos hoje, pois a cantora teve várias lesões cerebrais que lhe levaram a perder parcialmente a visão num dos olhos. Certo é que Lovato parece agora ter estabilizado a sua situação garantindo estar mais atenta à sua saúde mental que nunca... isto apesar de explicar que não largou a marijuana.
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Selena Gomez
Comparada com Demi Lovato, Selena Gomez não teve um terço dos problemas. Foi no documentário 'My Mind & Me', que a estrela da pop revelou sofrer de problemas de ansiedade e depressão. O drama começou em 2015 e até hoje continua a ser para a cantora uma luta. Contudo, revela que a terapia tem feito maravilhas mas que não a preparou para tudo. "Quando cheguei aos 100 milhões de fãs no instagram paralisei... especialmente quando comecei a ler os comentários. As pessoas tinha sempre algo mau para dizer", revela no documentário, explicando que parte da rejeição que começou a ter aconteceu depois do desfecho da relação com Justin Bieber. "Só me perguntavam por isso. E o resto?"
Incapaz de lidar com o escrutínio, Selena acabaria por se isolar. Comportamentos erráticos nesta altura fizeram-na procurar um médico que acabaria por lhe diagnosticar bipolaridade. A cantora revela, no documentário, que por essa altura tinham "reacções estranhas com os meus pais. Eu respondia torto, eu dizia coisas horríveis, era agressiva. Não era eu", conta no documentário.
Arrasadora! Selena Gomez sedutora em fato de banho vermelho
Muito prendia-se com a pressão a que se estava a auto-sujeitar depois do sucesso do CD 'Revival'. "Havia tenta pressão. Eu tinha que ser sexy, ser bonita, fofinha, querida. Eu tinha que ser tudo. Eu tinha que me vestir de uma maneira que nada tinha a ver comigo, tinha que saber o que dizer, como estar... E isso estava a dar cabo de mim", conta. "Tentei mudar pelos outros e não por mim". Selena diz que teve que aprender a viver "com os sucessos e com os fracassos" mas principalmente com as suas decisões e não ceder tanto. Hoje de resto é uma das porta vozes da saúde mental garantido ter aprendido muito durante a pandemia "tendo mais tempo para mim, e para os que me amam" e deixando até dias seguidos as redes sociais.
PRINCIPES COM MAU COMPORTAMENTO
Foi em Julho deste ano que o novo menino bonito da pop mostrou que algo não estava bem consigo. Em Julho, Shawn Mendes adiava inesperadamente todas as datas da sua nova tournée para tratar da sua saúde mental. "Eu estou em tournée desde os meus 15 anos e, para dizer a verdade, tem sido sempre difícil estar na estrada, longe de amigos e família", explicou à 'US Weekly'. "Eu tinha passado uns anos longe da estrada (por causa da pandemia) e isso levou-me a atirar-me de cabeça, mas a decisão foi prematura e a pressão acabou por tomar conta de mim", dizia revelando que ia tirar vários meses para "tratar de mim".
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Shawn Mendes
No documentário 'Shawn Mendes: In Wonder', de 2020, a estrela pop já havia revelado que nem tudo eram rosas. "Às vezes gostava de passar mais tempo com os meus pais, amigos, a conduzir por aí, a jogar fuitebol, fumar um charro, comer um bom bife e olhar para as estrelas. Porque isto é muito duro", dizia sobre a sua carreira musical. "As pessoas não sabem a luta diária que é".
A situação para o cantor luso-canadiano agravou-se depois de o desfecho abrupto da sua relação com Camila Cabello e com o novo escrutínio que voltou a existir sobre a sua sexualidade. Três anos antes, o cantor que se revelava "perfeccionista", dizia que o que mais o incomodava na fama era que a comunicação social estava sempre a tentar perceber sempre algo sobre a sua vida amorosa...e que quando ele não explicava "tentavam rotular-me", dizia incomodado... quando na altura por surgiam rumores sobre uma aparente homossexualidade. "Porque é que isso interessa tanto?"
Hoje diz estar mais "a controlar" e que deixou de "exigir tanto" de si.
A paixão entre Justin Bieber e Hailey Bieber
Outra figura a lutar contra depressão, ansiedade e outros problemas derivados de saúde mental é Justin Bieber. O cantor canadiano, em 2022, cancelou parte da sua tournée para se tratar, depois de sentir que não estava a 100 por cento nos concertos e que lutava diariamente para subir ao palco.
Desde 2012, que Bieber luta com problemas do foro psicológico. Contudo, inicialmente, a estrela pop afogou os seus medos com comprimidos, cogumelos alucinogénios e outras substancias, como revela no documentário 'Seasons'. No mesmo, revela que durante muito tempo tomou estas decisões por sentir "que estava sozinho" e que não "queria continuar sozinho".
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Justin Bieber
A sua luta com a depressão foi de resto contínua ao longo dos últimos 10 anos. "Houve alturas na minha vida em que estive mesmo mesmo à beira do suicídio", revela no mesmo documentário. "Só pensava: por que é que esta dor que sinto nunca mais se vai embora? Era constante. Eu estava apenas a sofrer. E pensei... para quê continuar. Prefiro não sentir nada disto"
A paixão de Hailey e Justin Bieber
Terapia e a relação com Hailey Balwin Bieber acabariam por ser a salvação para um cantor que pensou que "podia não ter tido um fim feliz", revela no mesmo documentário... onde diz que hoje a prioridade é mesmo a sua saúde mental, estando vigilante ou deixando que a mulher lhe diga quando acha que ele não está na sua melhor fase.
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Aaron Carter
Contudo, nem todas as histórias acabam da melhor forma. Foi o que aconteceu com Aaron Carter, o irmão de Nick Carter, dos Backstreet Boys. O cantor que lutava contra várias adições há mais de oito anos foi encontrado morto aos 34 anos na sua casa, a 5 de Novembro deste ano.
Aaron Carter, estrela pop desde os 9 anos de idade, cedo cedeu às pressões da fama e começou a consumir estupefacientes. A situação agravou-se quando, em 2003, a sua popularidade começou aos poucos a desvanecer-se. Carter tentou manter-se nas luzes da ribalta com a participação no 'Dança com as Estrelas', americano, com o reality show 'House of Carters'- que levaria a uma zanga com o resto da família -, mas o vício acabaria por vencer.
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Aaron Carter 2022
Quando, em 2017, participou na série 'Doctors', um programa dedicado à saúde física e mental, Aaron com uma aparência cadavérica submetia-se a testes que mostravam que abusava de medicação prescrita e não só. Dois anos depois no mesmo programa acabaria por ser diagnosticado com esquizofrenia e bipolaridade garantido os médicos presentes que essa era a explicação para alguns dos comportamentos erráticos, consumos excessivos que o cantor tinha.
Numa batalha constante com a sua saúde, tentou a sorte com o CD, 'Love' mostrando estar a tratar de si. Mas mais recentemente foi tornado público que voltava a lidar não só com problemas legais e monetários mas também de outras adições... que podem ter sido a causa da sua morte.
AOS POUCOS OS PORTUGUESES ABREM O JOGO
Depressões, droga, álcool e prisão. Famosos apanhados no desespero
Não tem fácil para as estrelas nacionais abrirem o jogo sobre estes problemas. António Raminhos é talvez o mais vocal garantindo sofrer de transtorno obsessivo-compulsivo e ansiedade debilitante. "Desde pequeno que lido com questões relacionadas com a ansiedade e com transtorno obssesivo-compulsivo, mas só aos 26 anos é que me foi diagnosticado. Até lá era o esquisitinho, o parvinho, tinha manias", revelava num entrevista na CMTV onde referiu que as pessoas ainda hoje temem ir ao psicólogo por haver "um estigma" com a saúde mental.
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O humorista voltou a dar detalhes sobre o seu Transtorno Obsessivo Compulsivo no 'Manhã CM'.
Ainda este Agosto o comediante via as suas férias serem "atacadas" pelo seus problema. "
António Raminhos: a sua loucura pelas filhas
Às vezes, é muito difícil para mim estar de férias. É das coisas mais idiotas que se pode dizer. Como é que se pode estar mal com temperaturas de 35 graus, praia e mamas? (…) Passar férias fora do meu país é, sobretudo, perder o controlo. É ficar hiper vigilante, com dúvidas sobre tudo. Não conhecer as ruas por onde passo, os restaurantes, as pessoas... como se estivesse sempre um perigo à espreita. É muito injusto para quem está comigo. Ao mesmo tempo, acredito que seja de difícil compreensão para quem está de fora perceber como se pode "não aproveitar"", revelava sem medo no Instagram.
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António Raminhos
Deixando depois um alerta. "Para quem passa por isto no olho do furacão, que entenda que o mundo não está contra si, que está a fazer o melhor que pode naquele momento. Mas, sempre que possa, não ceda à ansiedade ou ao medo, porque merece ir de férias... pela família, pela vida, mas sobretudo por si! Se num segundo há medo, tristeza ou dúvida no outro pode haver um mergulho, um pôr-do-sol, um passeio... um par de mamas! Está tudo bem e sigam caminho".
Paula Neves mais sexy do que nunca aos 40
Quem também abriu o jogo pela primeira vez foi Paula Neves. A atriz que revela ter problemas de ansiedade diz que hoje faz terapia mas que inicialmente a sua ajuda veio do marido Ricardo Duarte. Numa entrevista à TV Guia a estrela da TVI garantia que "há muitos anos se debatia com ansiedade. Que por vezes é debilitante", dizia sem medos.
Paula Neves já tem a casa totalmente pronta... e está a delirar
O marido acabaria por ser uma ajuda. "Sendo ele hoje da área da psicologia, acabou um bocadinho com as minhas ansiedades, medos, acalmou o meu sistema nervoso e até pesadelos. Porque falamos muito. Mas tenho as minhas neuras. Os momentos..." Mas a maior terapia da atriz não aconteceu apenas em consultórios como ela explicou em 2020 durante a pandemia quando andava mais ansiosa. "A brincar acabou por ser na cozinha e a culinária que ajudaram em especial na pandemia".
Pedro Barroso: o rebelde que faz suspirar muitos corações
Outra estrela que se bateu com problemas de saúde mental foi Pedro Barroso. O ator mergulharia numa depressão depois da morte da avó, em 2017, como de resto explicou à TV Guia. "A morte da minha avó mexeu muito comigo, o excesso de trabalho também, e algumas atitudes minhas...", diz, assumindo que teve de ser tratado fora de Portugal. "As minhas dores curaram-se com o tempo. A depressão é a doença do século XXI e se toda a gente se puder doutrinar a ter um acompanhamento, ajuda muito num crescimento maior".
Pedro Barroso admite vícios de drogas e diz que pensou em suícido
Pedro acabaria mais tarde por confessar ter caído noutros vícios, como explicou no 'Alta Definição', da SIC. "Há muitos caminhos que sei que não vou seguir, por dentro deste meio. Sempre me apontaram como o rebelde, mas eu apenas sabia que não queria ir por aí. Mas foi só quando a avó partiu é que eu realmente senti que tinha de parar", confessou assumindo ter tio "um problema com drogas" enquanto "gravava uma novela", contava. De resto o ator acabaria por ser dispensado dessa produção- em 'Valor da Vida', da TVI, isto depois de já ter atravessa do um período complicado durante a novela 'A Herdeira'. "Estive cinco meses em tratamento, e saía para ir gravar, um projeto exigente, mas foi gratificante, fazia-me sentir normal. É este o caminho que eu preciso, foi o que me fez sentir humano", referiu.
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Pedro Barroso mostra chegada a casa do filho recém-nascido
Hoje, o ator, pai de um menino, encontra-se totalmente recuperado mas diz-se mais atento que nunca à saúde mental. "Eu acho que hoje temos que olhar para nos a tempo inteiro. Nada pode ficar ao acaso", disse, recentemente, à TV Guia.
E vai mais longe assumindo que precisava afastar-se de certas coisas. "Eu fiz isso no momento que precisava. E fi-lo fora daqui e afastei-me do que estava mau, do que se tinha criado"
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