
De Hollywood não chegam notícias animadoras em relação ao casamento de Harry e de Meghan Markle. A união, que parecia um conto de fadas - a plebeia que casa com um príncipe e ele que por amor abdica da família e do seu país - parece passar por uma grave crise. Crescem rumores de um possível divórcio. A razão? A infelicidade crescente do filho mais novo do rei Carlos III. Desde que aceitou seguir a mulher naquele tão doloroso processo que ficou conhecido mundialmente por 'megxit' e que tanto sofrimento causou à falecida Isabel II, que Harry nunca mais conseguiu controlar os desígnios da sua própria vida. Tem sido a duquesa de Sussex a tomar as rédeas de um destino para o qual foi arrastado. Que se tem colocado na dianteira e tomado as decisões. Foi ela que lhe vendeu "gato por lebre". Que fez o príncipe acreditar no 'El Dorado' americano. Mas todos os planos do casal, mais de Meghan diga-se, têm saído furados. Os sonhos que acalentava - especialmente de poder provar ao pai que era um homem independente e que não precisava da fortuna real - têm-se esfumado, como areia entre os dedos. Além disso, sente saudades de casa. Da sua família. Do seu país.
A infelicidade do neto preferido da falecida rainha Isabel II é tão visível que Lady Colin Campbell, famosa por divulgar os escândalos reais e especialista na família real britânica, já veio garantir esta semana que Meghan Markle e o príncipe Harry estão a tratar dos trâmites legais do divórcio: "O casamento de Harry e Meghan está a atravessar um grande problema. Já contactaram advogados, porque as coisas entre eles estão a piorar… mais do que imaginamos", afirma Lady Colin, que garante que a informação, fidedigna, lhe chegou através de mais do que uma fonte. A especialista está convencida de que os Sussex aguardam apenas o momento certo para anunciar a separação. Diz ainda Colin, que o casal já não partilha o mesmo teto e que aguarda apenas que os advogados cheguem a acordo quanto à partilha de bens e, sobretudo, em relação à guarda das duas crianças. As fontes da conhecida especialista em assuntos reais terão ainda garantido que tanto Harry como Meghan pretendem um divórcio discreto e amigável.
O REGRESSO A INGLATERRA DO FILHO PRÓDIGO?
"Harry quer separar-se de Meghan. Eles chegaram a um acordo de divórcio neste momento em que, supostamente, ainda permanecem juntos até resolverem tudo. Querem separar-se legalmente, mas não oficialmente para já, porque há muitas questões em jogo, não apenas o dinheiro, mas as crianças, Archie, de 3 anos, e Lilibet, de 1, o status…", esclarece a mulher que já escreveu sete livros sobre a família real no seu canal de YouTube. Lady Colin Campbell avança ainda com supostas razões para Harry ter tomado esta decisão que, refira-se, pode não passar de mais um rumor a juntar-se a tantos outros. "Meghan ‘empurrou-o’ para uma direção que ele não queria, e agora ele sabe verdadeiramente quem ela é. Vão-se separar oficialmente em algum momento. Nos bastidores, o ‘castelo está a desfazer-se’", esclarece a socialite britânica. Apesar de garantir que as suas fontes são fidedignas, Lady Colin coloca um "se" em toda esta questão. Levanta a hipótese de podermos estar perante uma crise insinuada pelo casal, "como uma forma maquiavélica de manipulação para chamar a atenção". A verdade é que mesmo sem certezas quanto a uma rutura dos Sussex, o Reino Unidos divide-se. Uns mostram-se desanimados, mas a maioria (ainda sem acreditar, enquanto não existir uma confirmação oficial) regojiza-se. Ter o príncipe de volta ao país é para muitos monárquicos uma vitória.
HARRY COMOVIDO COM CARINHO DO POVO
Mesmo que não se venha a confirmar a notícia avançada por Lady Colin, uma coisa é certa: Harry não está feliz nos Estados Unidos. E essa infelicidade pode estar ( e está) a corroer o casamento, pois enquanto Meghan se sente confortável na mansão de Montecito, Los Angeles, ele sente-se deslocado. Um forasteiro que não encontra o seu lugar. Não foi para uma vida destas que foi educado. Cresceu com um estatuto e isso faz-lhe falta. Uma coisa é quando era jovem que gostava de se divertir nos Estados Unidos, outra é viver num país com o qual não se identifica. Que nada tem a ver com ele. Tudo o que lhe faz falta, tem-no quando regressa a Inglaterra. Curiosamente, Harry não se deixa de surpreender com os britânicos, pois tem consciência que estes lhe poderiam virar as costas. Mostrarem-se hostis sempre que enfrenta que cruza os céus para aterrar em Londres. Mas não! O príncipe continua a ser acarinhado nas ruas. Recebe palavras de conforto e sorrisos mesmo depois de ter feito o que fez. De ter dito o que disse. E esse apreço e respeito por parte do povo comove o filho mais novo de Diana e Carlos. Assalta-lhe muitas vezes a dúvida se merece estas manifestações depois de ter trocado o seu país pelos Estados Unidos.
SAUDADES DE CASA E DA FAMÍLIA
E, depois, há a família. As saudades tão difíceis de gerir. E a zanga com o pai e com o irmão. O calcanhar de Aquiles de Harry. Gostava de poder apagar o passado recente e voltar a ter a vida familiar que tinha antes do megxit. Voltar a estabelecer os laços com William, com a cunhada - que foi a sua melhor amiga e confidente - com os sobrinhos de quem não tem acompanhado o crescimento. Harry sofre com o afastamento e Meghan Markle não percebe o sofrimento do marido. Não o entende, pois ela vem de uma família desavinda onde as relações afetivas são fracas. Além do mais, a duquesa de Sussex está consciente que uma reconciliação do marido com o pai e o irmão não é vantajosa para os seus propósitos. Já percebeu que só tem mediatismo e embolsa dividendos quando dá entrevistas - e arrasta Harry para elas - a dizer mal dos Windsor. Portanto, enquanto render dinheiro, a antiga atriz da série 'Suits' segura as pontas deste casamento e tudo faz para que Harry não faça as pazes. São também as más relações com pai e irmão que ainda vão segurando o príncipe em Los Angeles. Mas mais do que isso, são Archie e Lilibet que impedirão o duque de Sussex fazer as malas se o casamento entar verdadeiramente em crise. A acontecer, é quase certo que o filho de Carlos III nunca se mudaria de forma definitava para Londres. Ter duas casas, uma em Inglaterra e outra nos Estados Unidos, seria a opção mais provável.
REALIZAR O SONHO DA AVÓ
Mas claro, estamos a entrar no campo das hipóteses. Harry não terá dito a ninguém quais as suas reais intenções perante determinados cenários. Não se sabe se Lady Colin tem razão em dizer que o divórcio já está em andamento ou, se pelo contrário, o casamento nunca esteve tão sólido, mas uma coisa é certa: o príncipe sente-se isolado e sem ninguém por perto com quem possa desabafar. Os amigos do passado estão longe e afastados, pois quando começou a relacionar-se com Meghan Markle deixou cair algumas amizades. A norte-americana terá até incentivado. Kate Middleton, como já referimos e pelas razões que são públicas, deixou de estar próxima. Deixou de ouvir as queixas e as dores do cunhado. Também deixaram de partilhar alegrias e conquistas. E, por fim, a morte de Isabel II. Perdeu a avó, aquela que nunca lhe fechou a porta, mesmo quando teve todas as razões para renegar o neto. Nunca o fez. E essa é outra das grandes mágoas de Harry. Desde que a rainha morreu que o filho de Carlos mais vontade tem de regressar a Inglaterra. Seria uma espécie de homenagem, pois sabe que esse era o desejo e a esperança da monarca. Acreditou que ele voltaria para casa, antes de partir. Não voltou! Mas Harry sabe que ainda não é tarde para realizar o sonho da sua querida avó.