É uma verdadeira corrida contra o tempo. José Castelo Branco tem tido várias reuniões com os advogados para preparar a sua defesa no caso de violência doméstica e, apesar de garantir publicamente que "quem não deve não teme" e que nada tem que preparar, a verdade é que tem mostrado afinco na colaboração com os profissionais que o representam no sentido de fazer chegar aos tribunais a sua verdade.
E são várias as testemunhas que o socialite quer que sejam ouvidas no processo, a maioria das quais residentes nos Estados Unidos, e conhecedoras da vida do casal.
Entre os nomes que, segundo a 'The Mag' apurou', constam da lista de testemunhas estará a funcionária que está com o ex-casal na maior parte do tempo em Nova Iorque, Anna, e é responsável por tomar conta de Betty Grafstein. Mas esta é apenas uma peça do xadrez, uma vez que o marchand d'art, de 61 anos, quer chamar "mais amigos próximos", alguns dos quais que podem mesmo não ter um depoimento muito abonatório em relação ao filho da americana, Roger Basile.
"O José vai chamar muitos amigos que privam com eles e conhecem intimamente a realidade deles, pessoas que sabem, por exemplo, que o Roger nunca aceitou o José na vida da mãe e que viram como ele fui o único cuidador da Betty ao longo deste anos", diz fonte próxima do português, acrescentando que os "mais de 30 internamentos" da veterana, de 95 anos, em Nova Iorque, serão ainda vistos à lupa.
"Há aqui uma questão chave. No Estado de Nova Iorque, os hospitais são muito rigorosos, muito cautelosos em relação a estas questões de violência doméstica, e estão particularmente atentos em casos como este. E serão apresentados todos os relatórios desses interamentos, a maioria por falta de sódio, mas também outras questões típicas da idade, e o José querem que sejam ouvidos médicos e enfermeiros, que acompanharam a situação clínica da Betty e podem atestar como ele era enquanto cuidador", adianta a mesma fonte, acrescentando que em todos os internamentos terá sido José Castelo Branco a acompanhar Betty Grafstein ao hospital.
A maioria das testemunhas será, por isso, americana, uma vez que em Portugal Castelo Branco acredita que a maioria das pessoas tem uma ideia pré-concebida a seu respeito e que isso pode toldar o seu depoimento, não arriscando mais desilusões como aquela que garante ter sofrido com Marcella Fernandes, a sua amiga, que entretanto ficou com as malas do marchand e as entregou ao filho de Betty, Roger Basile, que está agora em Portugal para definir questões relacionadas com a saúde da mãe.
ROGER QUER MÃE NOS ESTADOS UNIDOS
Com Betty Grafstein internada há cerca de um mês, o filho, Roger Basile, chegou esta semana a Portugal, numa altura em que há a expectativa de que a norte-americana, de 95 anos, possa ter alta em breve.
Segundo foi noticiado pela CMTV, o empresário tem estado em conversações com a equipa médica que acompanha a mãe para saber qual a possibilidade de a levar de regresso para os Estados Unidos em segurança, uma vez que é essa a sua vontade.
Apenas se a viagem for totalmente desaconselhada pondera a ideia de manter Betty em Portugal, numa casa de repouso.
Além disso, tem também sido avançado que Roger estará a dar um avanço ao processo de divórcio da mãe, mantendo-se em contacto direto com os advogados para agilizar a separação ofical de José Castelo Branco, com quem a mãe deu o nó em 1996. O enlace foi posteriormente registado nos Estados Unidos, pelo que o divórcio terá agora de ser rubricado nos dois países.
