
A vida não está fácil para José Castelo Branco, que continua a somar polémicas em Nova Iorque. Enquanto o caso com o filho de Betty Grafstein não conhece avanços na Justiça, o socialite vê-se impedido de regressar à casa que partilhava com a mulher nos Estados Unidos e o cerco a apertar, encontrando-se com dificuldade em manter o elevado estilo de vida nova-iorquino. Inicialmente, o português encontrava-se a morar no apartamento de um casal de amigos, mas tal deixou de ser possível o que o levou a procurar guarida num hotel. No entanto, segundo a The Mag conseguiu apurar, José Castelo Branco acabou por ser expulso há alguns dias, depois de ter deixado de pagar o espaço.
"O Tiago (Azevedo), amigo dele, ofereceu-se para pagar as despesas, mas ele teve mesmo de sair porque havia muitas queixas também relativamente à forma como o Zé estava a tratar os funcionários do hotel, por isso teve de ir procurar um outro espaço. Mas não vai ser solução, é apenas adiar o inevitável, a vida em Nova Iorque é muito cara", conta a fonte, acrescentando que a situação se complica cada vez mais para o marchand d'art, de 62 anos, levantando a questão de até quando este será capaz de se manter pela cidade. "Viver em Nova Iorque é dispendioso e ele não está em condições de manter esse estilo de vida. Tem tido sorte porque tem bons amigos, como o Tiago, dispostos a ajudá-lo, mas isto já não é um mês nem dois. A situação está a ficar dramática."
Para já, o socialite terá de se manter nos EUA, uma vez que se encontra a decorrer na Justiça o processo em que requer o direito a habitar a casa em que vivia com Betty. Uma última esperança e espécie de salvação para José Castelo Branco que, caso consiga uma vitória em tribunal, pode ver o jogo a mudar. "Se o Zé conseguir ter acesso à casa consegue como que financiar-se em Nova Iorque. O apartamento, é sabido, tem uma renda antiga, muito baixa e essa é a única hipótese para ele se manter à tona lá", explica a fonte.
Até porque em Portugal a situação não é melhor. Além de também não ter um sítio para morar - ao longo do último ano contou com a generosidade da amiga Marluce, ex-mulher de Carlos Cruz, em casa de quem ficou a morar temporariamente - debate-se com os intermináveis problemas com a Justiça e a total ausência de oportunidades profissionais. "Em Portugal, é muito difícil depois de tudo o que aconteceu ele ter novas oportunidades, em Nova Iorque não tem o nome tão queimado, mas por outro lado, o nível de vida também é muito caro. Então, as coisas não estão fáceis", refere a fonte.
DIVÓRCIO IMINENTE
Nos tribunais portugueses continuam a decorrer dois processos judiciais, ainda que de forma morosa. A queixa por violência doméstica movida por Betty há quase um ano ainda não passou da fase de Instrução e também para o processo de divórcio ainda ninguém foi chamado.
No entanto, esse tem alíneas diferentes, que podem fazer com que se resolva muito mais facilmente do que o primeiro, uma vez que existe um ponto na lei que dita que se ao fim de um ano não houver qualquer convivência ou contacto entre os elementos do casal, o divórcio pode ser declarado, mesmo que não haja consentimento de uma das partes, o que no caso de Betty e Castelo Branco acontece em maio.
E na verdade, esta é uma questão central para o filho de Betty, Roger Basile, uma vez que há uma preocupação real em torno de questões legais como esta: se a mãe morresse neste momento, Castelo Branco teria direito a uma parte da herança, mas o mesmo não acontece se o divórcio tiver sido entretanto decretado.
"De parte a parte, há muitos jogos de bastidores. A Betty acaba por ser quase uma personagem secundária nesta história, que tem muito a ver com uma coisa inegável: a guerra entre Roger e Castelo Branco", conclui a fonte.