
A irmã mais velha e desconhecida de Georgina Rodríguez voltou a revelar mais segredos da família da noiva de Cristiano Ronaldo. O lado que Gio não quis nem raspar a superfície na série da Netflix.
Patrícia Rodríguez, de 34 anos, surgiu em público pela primeira vez em 2018, numa curta entrevista para o programa ‘Salvame’, da Telecinco, em que revelou que foi avisada pelas irmãs, Gio e Ivana, para "ser discreta" e manter-se longe de Cristiano Ronaldo. Na altura, a empregada de restaurante disse também que quando o pai, Jorge, foi preso por tráfico de drogas, a mãe de Georgina colocou-a num reformatório, aos 14 anos.
Agora Patrícia foi a um programa de televisão pela primeira vez para revelar o que faltou no documentário ‘Soy Georgina’, que estreou na semana passada.
Sentada no centro do estúdio do programa ‘Sábado Deluxe’, também da Telecinco, a ser questionada por sete pessoas, Patrícia sublinhou que não estava a receber dinheiro pela entrevista, mas queria ajuda da irmã, agora uma poderosa influencer, modelo e empresária, com uma fortuna em nome próprio de 23 milhões de euros.
"Trabalho num restaurante, ganho 700 euros, tenho três filhos, e ela é tão solidária, por quê não é com os seus sobrinhos?", questionou.
A filha mais velha de Jorge recorda-se da vida dupla do pai, com duas mulheres, e de como era a sua relação com a mãe de Georgina, Ana María Hernandez, antes de o pai ser preso.
"Antes de Ivana e Georgina nascerem, o meu pai estava com a minha mãe e com a mãe delas. Estava com as duas", contou.
Jorge acabou por se separar da mãe de Patrícia e a convivência entre as duas famílias não era fácil, mas as três irmãs juntavam-se algumas vezes. "Eu estava com elas nas férias. Convivendo não, porque a minha mãe...", disse, antes de ser interrompida.
Quando tinha 11 anos, Patrícia passou por outra mudança na família. Com a morte da mãe, a jovem foi viver com o pai, a madrasta e as irmãs, de 7 e 5 anos.
Foram três anos de convivência com Ivana e Georgina e com o mundo das drogas do pai, que ela garantiu que era um traficante maior do que o que foi apresentado até agora. "Nos seus tempos ele era muito famoso", afirmou.
"O meu pai tinha uma arma e trancava-se num dos quartos da casa. Um dia, as minhas irmãs e eu entramos e o meu pai estava a preparar uns pacotes. Quando perguntei o que era aquilo ele disse que eram pacotes de comida para os pobres", recordou noutro momento da entrevista.
Patrícia sublinhou também que era Jorge o responsável por apoiar a família. "O meu pai é que ajudava a todos, tanto a família de Georgina como a família da minha mãe".
Mas quando Jorge foi condenado a 11 anos de prisão em 2003, por contrabando de cocaína entre Espanha e França, a mãe de Ivana e Georgina viu-se com dificuldades financeiras e colocou Patrícia no reformatório.
"Antes de Ivana e Georgina nascerem, ela me tinha a mim. Eu chamava-lhe de mamã", lamentou Patrícia sobre o que aconteceu. Ana María foi trabalhar em Roma e deixou as duas filhas aos cuidados de uma ama no município de Jaca, próximo dos Pirenéus.
"A vida de Georgina foi complicada, mas a minha foi mais. Ser separada de duas irmãs… eu não tinha ninguém", comentou. Apesar de não ter tido muitos encontros com as irmãs, que se mudaram para Madrid logo após o ensino secundário, a jovem disse que as três eram "unidas": "Quando não estávamos juntas fisicamente, era por telefone".
Mas as conversas ficaram cada vez mais escassas e Patrícia não vê Georgina há "mais de dez anos". "Sinto lástima por ter uma relação com ela e de repente ela não querer saber nada".
Foi Ivana quem deu a notícia da morte do pai a Patrícia, há três anos, mas não revelou detalhes sobre o funeral nem disse aos familiares se Jorge foi cremado ou enterrado na Argentina, onde vivia. Desde então não voltaram a ter contato.
GEORGINA ENVIA INDIRETA À IRMÃ MAIS VELHA
Após a entrevista de Patrícia Rodríguez no ‘Sábado Deluxe’, a noiva de Cristiano Ronaldo recorreu ao Instagram para deixar uma mensagem de agradecimento a toda a família, especificamente a mãe e a irmã Ivana, de 30 anos.
"Quero agradecer à minha família, aquela que não soltou a minha mão desde que cheguei ao mundo. Obrigada à minha mãe e à minha irmã Ivana por acompanharem-me na vida, porque sempre fomos uma pequena família de três, mas isto fez com que fôssemos inseparáveis. Obrigada, mãe, pelos valores que nos incutiste, os quais hoje não posso viver sem: amor e respeito", escreveu.
Georgina nunca falou publicamente sobre a irmã mais velha, nem sobre o tio materno, Jesus Hernandez, que supostamente terá ajudado a criar as sobrinhas quando Jorge estava na prisão e Ana María em Roma. Jesus também já veio a público criticar Gio por ter esquecido da família.
A VERDADE SOBRE A FAMÍLIA QUE DIZ SER REJEITADA POR GEORGINA
Uma testemunha da vida infância difícil de Georgina e Ivana revelou que as acusações do tio materno e da avó, que entretanto morreu doente sem conhecer a bisneta Alana Martina, não são verdadeiras. Trata-se da irmã da ama que ficou responsável pelas duas meninas em Jaca quando Ana María esteve em Itália. A mulher que cuidou de Gio e Ivana morreu há alguns anos, mas a irmã deu uma entrevista ao ‘Sálvame’ em 2018 revelando que nunca nenhum familiar ajudou as crianças.
"Essas meninas sempre viveram sozinhas, sem família. Não se conhece nenhuma família delas. Só as duas irmãs", começou a afirmar àquele programa. Questionada sobre se alguém da família foi a Jaca ajudar as meninas quando estiveram separadas dos pais, a mulher que não quis se identificar, garantiu que "não".
"Fiquei surpresa quando vi a avó [na televisão] porque essas meninas estavam sós. Não havia ninguém lhes desse um copo de água. A minha irmã era quem cuidava delas", completou.
Outra ama, Juanita, conheceu Georgina quando tinha 8 anos. "A sua mãe chamava-me de vez em quando para que ficasse com ela à noite", disse àquele programa, antes de testemunhar que também não viu nenhuma ligação das meninas com as avós. "Não tinham boa relação. Inclusive cheguei a perguntar [a Ana María] porque não levava as meninas à avó e disse-me que não, que preferia tê-las aqui. Nunca houve uma chamada, nem falavam das avós, falavam muito do pai, isso sim".