
Ainda que, nesta fase, José Castelo Branco ainda não conceba equacionar um novo futuro sem a mulher, Betty Grafstein, há decisões que o socialite terá de tomar muito em breve, e que se prendem com o seu sustento financeiro, ainda que nenhum dos cenários em cima da mesa sejam propriamente auspiciosos.
Em Portugal há, além do processo de violência doméstica, que lhe poderá bloquear o acesso a marcas e publicidades, todas as questões legais, relacionadas com as dívidas ao Fisco e que fazem com que o dinheiro que pudesse vir a sera amealhado, em futuros trabalho, tivesse de ser entregue ao Estado.
E nos Estados Unidos o futuro também não se afigura propriamente promissor. Até aqui, o socialite vivia no apartamento de Betty, em Nova Iorque, mas a partir de agora terá de sustentar, sozinho, o seu próprio estilo de vida e, sem um trabalho fixo, será complicado financiar uma vida nos Estados Unidos.
Com a sua situação a ter-se alterado de um dia para o outro, há ainda a questão relacionada com todos os pertences que ainda tem na casa, localizada numa das zonas mais nobres de Nova Iorque, mas também essa questão se prevê delicada, uma vez que o filho de Betty, Roger, já terá dado indicações para que o acesso à casa seja bloqueado para evitar que Castelo Branco ou alguém da parte dele possa tirar o que quer que seja do apartamento.
Entre os bens pessoais do socialite estão roupas das melhores marcas e algumas joias que juntou ao longo dos anos. Os objetos valiosos, que agora lhe poderiam fazer falta caso precisasse de realizar dinheiro a curto prazo, estão agora inacessíveis, não se esperando um desfecho positivo para este caso em breve. Neste momento, Castelo Branco está sem nada, pois até as malas que tinha trazido para Portugal estarão, segundo o próprio, confiscadas por uma amiga que as terá cativas.
"Tudo o que esteja relacionado com o casamento dele está em pausa e só será decidido pela via oficial. Por isso, não é expectável que haja uma autorização para o Zé entrar na casa de Nova Iorque ou que recupere o que é dele até que haja uma indicação oficial para que isso aconteça", explica uma fonte, acrescentando que Roger pode assumir facilmente os comandos desta situação, até porque o apartamento onde a mãe vive está, na verdade, em seu nome.
"A casa está alugada à companhia de diamantes. Aliás, os arrendatários já tentaram expulsar a Betty de lá porque ela nem sequer é funcionária da companhia, ou seja, legalmente é questionável se tem direito a lá viver. No entanto, já houve uma série de ações judiciais e nunca a conseguiram tirar de lá. Paga uma renda baixíssima e aquela casa, hoje em dia, vale uma fortuna", explica a fonte.
AS DECISÕES A TOMAR
Apesar da quantidade de decisões que há a tomar em relação ao futuro, José Castelo Branco diz que a única coisa em que está focado é na saúde da mulher, de quem não sabe nada desde o passado dia 2 de maio.
O socialite admite que o filho de Betty, Roger, nunca respondeu às tentativas de contacto e que está a impedir que terceiros, sejam eles seus amigos ou pessoais da norte-americana, recebam quaisquer informações sobre o estado de saúde ou tenham acesso a Betty.
"Há um guarda permanentemente à porta do quarto", disse à TV Guia, lamentando que Roger esteja a fazer da mãe "prisioneira".
Os próximos tempos, e apesar de as inúmeras decisões que há a tomar, serão passados entre advogados, para preparar a defesa do caso de violência doméstica, e também o início do processo de divórcio que se avizinha.
Apesar de assegurar que ainda não foi notificado, José Castelo Branco garante que o casamento está registado tanto em Portugal como nos Estados Unidos e que não será do dia para a noite que o assunto ficará resolvido.