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Laurence Debray, a mulher que é apontada como a nova amante de Juan Carlos. Houve ou não relações íntimas com o rei?

Cresceu fascinada pela imagem do rei Juan Carlos de Espanha. Em vez de pósteres de cantores ou atores, a jovem adolescente tinha no seu quarto uma fotografia do monarca que idolatrava. Realizou o sonho de uma vida em 2014 quando esteve pela primeira vez frente ao monarca. Desde, então, nunca mais deixaram de falar e de marcar encontros esporádicos. Garantem, agora, que para além de biógrafa, Laurence Debray teve uma relação mais íntima com o seu ídolo de sempre.
Ana Cristina Esteveira
Ana Cristina Esteveira
07 de outubro de 2021 às 23:28
Laurence Debray
Laurence Debray
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Laurence Debray
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Laurence Debray
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Laurence Debray
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Laurence Debray
Laurence Debray

Desde a passada quarta-feira, 6 de outubro, que ‘Mon Roi Déchu’ [O meu Rei Caído ou Deposto] está, finalmente disponível nas livrarias. O nome da escritora francesa está nas bocas do mundo, não só pela biografia consentida que acaba de publicar sobre o pai de Felipe VI de Espanha, mas sobretudo pelos rumores que correm quanto a ter tido uma relação mais íntima com Juan Carlos. O marido da escritora francesa já saiu em sua defesa.

Laurence Debray
Laurence Debray

Mas vamos ao início. Quem é, afinal, Laurence Debray, a escritora que conseguiu ter um contacto privilegiado com Juan Carlos desde 2014, ano em que pela primeira vez a francesa esteve frente a frente com o seu ídolo de juventude? A autora de quem tanto se tem falado nos últimos dias nasceu em Paris, França, em 1976, tem, portanto, menos 38 anos que o rei emérito. Em 1989, por responsabilidades profissionais da mãe, a antropóloga venezuelana Elizabeth Burgos, o destino levou-a para Sevilha. O pai, mesmo a contragosto, acompanhou a família e assumiu a responsabilidade do pavilhão francês da Expo 92, que se realizou naquela cidade da Andaluzia.

A jovem, então com 13 anos, conhece Alfonso Guerra que era vice-primeiro ministro espanhol. Sobre essa amizade disse Laurence: "Foi como um segundo pai para mim, compreensivo e atento. Graças a ele compreendi que era possível viver o poder com simplicidade, que nem todos os socialistas do mundo permaneciam resguardados num palácio, rodeados por um batalhão de secretárias e conselheiros, sem contacto com a vida quotidiana e dos seus eleitores. Alfonso não dispunha dos serviços de um chofer, anda a é pelas ruas, sem guarda-costas, apesar das ameaças da ETA".

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Juan Carlos em sofrimento no exílio

Foi ali, em terras de Espanha, que se fascina para sempre pela imagem atlética, majestosa e moderna do rei Juan Carlos. Um fascínio que não terminou ou desvaneceu quando regressou a França com o seu pai em 1993. A mãe ficou em Madrid. A figura do rei de Espanha era tão forte que a adolescente tinha uma fotografia do monarca espanhol no seu quarto. Anos mais tarde até acabou por fazer a sua tese de mestrado sobre o papel do rei na transição da monarquia espanhola.

A "sorte grande" saiu-lhe em 2014, ano em que teve a oportunidade de entrevistar Juan Carlos para um documentário para a France 3. Depois deste trabalho, que foi emitido sob o título de ‘Moi, Juan Carlos, roi d’Espagne’ [Eu, Juan Carlos, rei de Espanha], Laurence e o rei nunca mais perderam o contacto, pois a ideia de que ficou dele não poderia ser melhor: "Tinha à minha frente um homem discreto e espontâneo. É a humildade um indício de grandeza? Juan Carlos mostrou-se sempre modesto", escreveu a autora no livro ‘Filha de revolucionários’.

Nestes anos de inúmeros encontros entre escritora e rei foi nascendo um livro, aquele que tanto está a dar tanto que falar. A editora de Laurence Debray avança até com mais pormenores: "Entrevistou-o nas vésperas de ter abdicado, em 2014, para um documentário de televisão. Desde então, não deixou de falar com ele e de seguir as voltas e reviravoltas do seu destino. Voltaram a estar juntos, em 2021, em Abu Dabi, onde se refugiou, convertendo-se, depois dos seus escândalos, numa figura desaprovada pelos espanhóis, e num pai demasiado incómodo para o rei Felipe VI".

Mas se o livro terá certamente muitas revelações que darão muito que falar, há agora um novo escândalo a envolver a figura de Juan Carlos e da própria autora. Trata-se de uma acusação grave feita em direto pelo escritor argentino Ernesto Ekaizer.  Este autor, que também lançou um livro sobre Juan Carlos, 'O Rei Vai Nu', foi entrevistado no passado sábado, 2 de outubro, no programa de TV3, para falar dos escândalos do rei emérito.

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A festa da coroação de Felipe e Letizia

Começa por dizer Ekaizer em direto: "O rei emérito vivia mais em Londres do em Madrid, quando a sua morada oficial ainda era o Palácio da Zarzuela, o que aconteceu até ao ano passado. Perguntei, e Corinna (Larsen) tem provas sobre todas as pessoas que deram cobertura ao rei. Isso será assunto no Tribunal de Londres".

E foi, então, que lançou uma verdadeira bomba: "E terá que responder por isso, coisa que até agora não fez. Vive num auto desterro. Vejo que fez um livro com uma escritora francesa, que teve relações íntimas com ele. Digo-o eu", atirou o escritor sem qualquer tipo de medo ou filtros.

Ernesto Ekaizer garante que a escritora francesa e o rei emérito tiveram uma relação sentimental antes de Juan Carlos ser obrigado a exilar-se nos Emirados Árabes Unidos. Curiosamente, não é o único a avançar com esta certeza. Também Kiko Matamoros, um comentador social, corroborou esta teoria no programa ‘Sálvame’, da TV5.

A escritora franco-argentina, Laurence Debray
A escritora franco-argentina, Laurence Debray Foto: instagram

Perante todos estes rumores, o marido de Laurence Debray já reagiu. Émile Servan-Schreiber, o pai dos dois filhos da autora da nova biografia de Juan Carlos, recorreu ao Twitter: "Fiquei esta manhã a saber pela imprensa espanhola que a minha mulher é a nova amante do antigo rei de Espanha. É incrível o vulgar e pouco sério que é o jornalismo do ‘El Nacional’ (o primeiro meio pegar nas declarações de Ekaizer)", escreveu Servan-Schreiber, não sem antes de deixar um elogio à mulher: "Mas, querida, estás linda nas fotografias".

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