
As notícias sobre o fim do casamento de Pimpinha Jardim, de 40 anos de idade, têm surgido em catadupa, mas a filha mais velha de Cinha tem-se esforçado ao máximo por não se deixar abalar, mostrando que está a seguir com a vida em frente após o penoso término da relação com Francisco Spínola, 45. A mágoa está, no entanto, sempre presente: os dois estavam juntos há 20 anos, construíram uma bonita família com três rapazes e, apesar dos obstáculos, iam sempre conseguindo contornar os problemas, até que estes se tornaram maiores do que o casamento. A forma como a união chegou ao fim, com rumores de traição da parte do empresário e surfista com Sara Duarte Freitas, que era amiga da família, deixou um sentimento de dor em toda a família, que acolhia Francisco como se fosse um 'Jardim' e tenta agora amparar Pimpinha na tristeza.
Mas foi precisamente quando a socialite começava a dar a volta por cima que um novo e estranho episódio abalou o clã. Até à data, os contornos da polémica ainda não foram completamente esclarecidos, mas tudo começou com uma publicação nas redes sociais em que o escritor Domingos Amaral anunciava o fim do casamento com Sofia Jardim e explicava porquê: nas palavras do próprio, tinha sido traído.
"Terminou por estes dias uma relação longa e muito conturbada que tive com Sofia Jardim. Infelizmente, terminou mal. Tudo fiz para fazer a Sofia feliz, dei-lhe duas filhas e ensinei-a a ser mãe, tentei ajudá-la sempre na sua profissão, fui honesto e sempre dedicado. Porém, acabei traído por ela", começou por escrever para, de seguida, detalhar o que aconteceu.
Há seis anos, fui forçado a separar-me, quando descobri que ela tinha um caso extraconjugal com o cantor Frankie Chavez, que também era casado. Sofri muito, mas continuei, sem nada dizer em público, em nome das minhas duas filhas que tive com a Sofia. Três anos depois, o Frankie Chavez voltou para a mulher e a Sofia tentou voltar para mim, convencendo-me que tudo entre eles tinha terminado e que ela gostava era de mim. Fui tolo e acreditei. Agora, descubro que a traição continuou e ainda dura, que se continuam a ver em segredo, como sempre fazem os que têm amores clandestinos. Que pena seres essa pessoa Sofia, que pena, tudo fiz para que fosses feliz, mas não tive sorte. Hoje, nem vontade tenho para continuar a viver. Mas vou recuperar. O que não te mata, faz-te mais forte".
O caso poderia ser simples, dentro da polémica, não tivesse a publicação sido eliminada algumas horas mais tarde. No dia seguinte, e face ao escalar das notícias sobre o assunto, Domingos Amaral acabaria por reagir de forma evasiva, garantindo desconhecer o que se estava a passar. "Estou fora de Lisboa há dias, com acesso limitado a computadores e telemóveis. Não sei bem o que se passa, mas deve ter sido uma partida de mau gosto. Só daqui a dias, quando regressar, é que posso confirmar no meu computador", disse, deixando, desta forma, no ar que não teria sido ele o autor da publicação.
Só ao final da tarde desta quarta-feira, e na apresentação do documentário de Carolina Patrocínio, Sofia Jardim quebraria o silêncio para reforçar as palavras do marido. "Como o Domingos já disse, isto é uma piada de mau gosto. Ele nem está cá", tentou desvalorizar, não dando muito mais explicações sobre o assunto. Questionada sobre se o casamento ainda se mantinha, não respondeu diretamente. "Nós ainda na apresentação do filme 'Missão Impossível' fomos juntos".
As respostas apenas esclarecem algumas questões, enquanto outras continuam no ar: se não foi Domingos Amaral o autor da publicação, então quem terá sido e com que intuito? Porque é que o nome de Frankie Chavez surgiu na equação? E afinal, o casamento persiste ou chegou mesmo ao fim?
SEM SORTE AO AMOR
Os casos de Pimpinha e Sofia remetem-nos para uma espécie de karma que pesa sobre a família e que nos recorda que são vários elementos do clã que se podem queixar de uma triste sina no amor. Com percursos bem sucedidos, este parece ser o calcanhar de Aquiles da família.
Além de Pimpinha, também o casamento de Isaurinha terminou e conhecidas são também algumas relações de Cinha que não vingaram.
Nos final dos anos 80, Cinha casou-se com o conhecido empresário do Porto Raúl Leitão, com quem teve as suas duas filhas. O casamento acabou em meados dos anos 1990, altura em que a socialite fez as malas e deixou o Porto para regressar a Lisboa. Pouco depois, acabaria por assumir o namoro com Pedro Santana Lopes.
A relação durou sete anos, depois de ter sido seguida à lupa pela imprensa, mas o casal acabou por recuperar a amizade. "Ele tem uma excelente relação com as minhas filhas e eu tenho uma excelente relação com os filhos dele, e gosto imenso. No fundo, acabaram por ser durante sete anos irmãos", afirmou Cinha à 'Nova Gente'.
A última grande relação mediática teve lugar no verão de 2009 quando começaram a surgir as primeiras notícias do romance de Cinha Jardim com o milionário norte-americano William Hasselberger.
Na altura, a revista FLASH! publicou fotografias de uma viagem da socialite com o empresário a Las Vegas, onde Cinha e William Hasselberg se encontraram com Cher no Caesars Palace, supostamente para uma produção de cinema. No entanto, o namoro acabaria por esfriar devido à distância, sendo que desde então, a socialite tem vivido uma fase mais morna no amor.