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O que se passa com Ângelo Rodrigues? Após burburinho mediático, ator desaparece e volta a preocupar

Em uma semana, o ator foi do 8 ao 80 e, depois de ter confessado, numa longa conversa, tudo aquilo que o levou novamente ao coma, desapareceu novamente de cena.
Rute Lourenço
Rute Lourenço
30 de janeiro de 2025 às 20:15
Ângelo Rodrigues
Ângelo Rodrigues

Depois de uma semana internado no Hospital de São José, em Lisboa, onde esteve em coma e lutou contra uma pneumonia por aspiração, Ângelo Rodrigues teve alta e saiu como se nada fosse. Primeiro, num vídeo publicado nas redes sociais, dirigiu-se aos fãs para garantir que não podia estar melhor, e num segundo momento teve uma conversa com Salvador Martinha para o Youtube em que desvalorizava completamente toda a situação. Os excessos? Normais, deixem-no lá viver estre "momento incessante da vida", que também não é motivo para tanto alarido.

Na 'entrevista', que às tantas se torna um pouco confusa, Ângelo abordou uma série de temáticas, garantindo que o burburinho em torno do assunto não lhe deixava mossa, como se o aparato mediático fosse verdadeiramente o cerne da questão. "Sinto-me bem, sinto-me fisicamente bem. Moralmente forte, blindado, até porque já passei por este processo uma vez, então há algumas coisas que já estão automatizadas, já dessensibilizei algumas coisas, já não me tocam tanto", afirmou, partilhando detalhes um pouco desnecessários ao caso, como os "restos de francesinha" que lhe tinham entrado pelos pulmões e o ser humano mais profundo em que se tornou depois de passar mais de um ano sem ter relações sexuais.

Entre gargalhadas e piadas, Ângelo, de 37 anos, pretendeu certamente desvalorizar (mais) um episódio infeliz da sua vida com graves consequências para a saúde, mas a conversa roçou a superficialidade e acabou por ser alvo das mais variadas críticas dos fãs, que não entenderam o propósito das palavras do ator que, se quando teve o primeiro e longo internamento, em 2019, se fechou em copas, não falando sobre as injeções de testosterona e a busca pela perfeição que o levaram ao ponto de colocar a vida em risco, agora decidiu colocar os pratos todos na mesa. E mais uma vez, foi mal compreendido.

Certo é que, desde então, nunca mais ouvimos falar dele. Depois da conversa com Salvador Martinha, Ângelo Rodrigues remeteu-se a um silêncio total. Nas redes sociais, nem mais uma palavra houve (nem sobre este assunto nem sobre outro), o que na verdade levantou várias questões a quem o acompanha. Teria havido alguma recaída? Qual seria a razão para primeiro falar de tudo tão abertamente e depois se retrair e não partilhar a evolução do seu estado de saúde? Não se sabe ao certo a resposta, uma vez que, depois do que se passou, Ângelo terá sentido a necessidade de voltar a blindar portas na sua vida.

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Já em casa, Ângelo Rodrigues grava vídeo e fala do que passou

Ainda em recuperação da pneumonia, que o deixou com a laringe queimada, e alguma necessidade de se resguardar, o ator rumou ao Porto, a sua terra Natal, onde mais uma vez procura consolo nos braços da mãe e da irmã. As duas tinham acabado de regressar de uma viagem à Tailândia quando receberam a notícia de que o ator estava internado em coma, num momento, esse sim, que faz Ângelo querer repensar o seu modelo de vida. "Preocupei toda a gente, isso é que me custa. A minha mãe e a minha irmã vieram da Tailândia nesse dia. Depois de 17 horas de viagem, chegaram ao Porto e vieram logo para Lisboa. Não queria ter preocupado a minha família e os meus amigos", revelou, admitindo também que agora é tempo de fazer terapia e lamber as feridas que preserva do passado.

INFÂNCIA SEM AFETO

Hoje, Ângelo Rodrigues procura, muitas vezes, uma vida sem travões para desfrutar sem medos daquilo que os dias têm para lhe dar, mas no entanto admite que nem sempre foi assim. O ator diz que foi um adolescente muito fechado na sua concha e a admite que até aos 18 anos não tinha tocado numa gota de álcool.

 "Tinha uma família que era pouco afetuosa. Ou seja, sentia muito e expressava pouco (…) Essa falta de afeto, a mim, fez-me mossa. Era como se eu fosse uma tartaruga que só punha a cabeça de fora para socializar, com uma carapaça impenetrável para o resto do mundo (...)Fui um adolescente um bocado solitário. Sentia muito as coisas e, ingenuamente ou não, achava que era diferente das outras pessoas", disse, no 'Alta Definição'.

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“Está a mostrar-se no seu pior”: Teresa Guilherme aponta o dedo a Ângelo Rodrigues e deixa conselho

Na mesma entrevista, Ângelo Rodrigues afirmou também que o relacionamento com o pai nunca foi de carinho e afeto, com o progenitor a fazer, indiretamente, que sentisse que nunca era bom o suficiente. "Queria que eu fosse bom naquilo que fazia e me tornasse num adulto que de que se orgulhasse mas, por outro lado, fomentou sempre em mim a ideia de nunca estar pronto…de insatisfação, de ter de provar que sou bom", disse, acrescentando que viveu sempre com essa mágoa muito presente.

"Num dos momentos que estive sozinho com ele, e ele já não estava muito ciente das coisas que dizia acho eu, eu perguntei-lhe: ‘porquê que tu nunca me disseste que me amavas?. Percebi a finitude daquele momento. Percebi que ia acabar e é nesses momentos que se deixa os orgulhos de lado e somos mais honestos. Ele não conseguiu responder a isso mas eu disse: ‘amo-te, e tu?’ e ele disse que sim. Deve ter sido a última palavra".

Momentos que hoje tenta compreender com a ajuda da psicologia, entrando numa nova fase da vida, em que tenta fugir do erro e encontrar o caminho que deseja seguir.

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