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Onde pára a namorada do Almirante? Gouveia Melo já está divorciado mas companheira está fora da campanha

Formalizada a candidatura à Presidência da República, o almirante surpreendeu ao aparecer sozinho nas celebrações, sem direito à habitual imagem de família típica dos candidatos. Depois de ter assinado o divórcio em março e com o caminho livre para amar, a dúvida permanece no ar: será que Gouveia e Melo pretende levar primeira-dama para Belém?
Rute Lourenço
Rute Lourenço
03 de junho de 2025 às 20:27
Gouveia e Melo; Cristina Castanheta
Gouveia e Melo; Cristina Castanheta

Depois de ter anunciado formalmente a sua candidatura, o Almirante Henrique Gouveia e Melo tem andado com agenda cheia, entre eventos e entrevistas, para dar a conhecer aquelas que são as suas ideias-chave se for escolhido pelos portugueses para o cargo de Presidente da República.

Na última segunda-feira, deu uma grande entrevista à CNN onde abordou as linhas mestras do seu pensamento. Em traços gerais, disse que é pró-vida, descartando a eutanásia, que a imigração deve ser regulamentada e que a justiça lenta é um entrave à economia. "Eu sou moderado por natureza. Como Presidente, os poderes são outros, as questões são de natureza mais política, não são de natureza operativa", disse, numa conversa em que se mostrou sempre muito ponderado, evitando ser disruptivo.

Gouveia e Melo em entrevista à TVI
Gouveia e Melo em entrevista à TVI

É o início de uma campanha eleitoral em que o almirante tem mostrado as suas ideias políticas mas, pelo menos para já, está mais reticente em abrir a porta do seu lado mais pessoal. Se a apresentação da sua candidatura, na passada semana, na Gare Marítima de Alcântara, era vista como a oportunidade perfeita para assumir oficialmente o amor pela namorada, Cristina Castanheta, Gouveia e Melo, de 64 anos, escolheu marcar presença sozinho, assim como em todos os compromissos públicos, até agora, não se sabendo se, depois de Marcelo, o almirante pretende, caso seja eleito, recuperar a posição de primeira-dama em Belém ou, se por outro lado, continuaremos a ter um presidente a solo.

Certo é que o único entrave para que os dois assumissem o romance em pleno já foi contornado, numa clara intenção por parte de Gouveia e Melo em não deixar pontas soltas no arranque da sua candidatura. É que apesar de já não viver com a primeira mulher, e mãe dos dois filhos, a psicóloga Carol Costeloe, há vários anos, os dois mantiveram-se casados no papel até ao passado mês de março, altura em que, oportunamente, formalizaram o divórcio, mesmo a tempo da nova etapa política do candidato.

Tratava-se, claro está, de uma mera formalidade, uma vez que o antigo Chefe do Estado-Maior da Armada Portuguesa há muito que não vivia maritalmente com a primeira mulher, com quem trocou juras de amor eterno em Cascais, em 1986. No entanto, não deixava de ser algo que ensombrava a sua nova história de amor com a atual companheira, Cristina.

No entanto, os dois nunca se coibiram de partilhar o seu amor publicamente e, ao longo dos últimos anos, foram vários os atos públicos em que o almirante – que se tornou particularmente conhecido por comandar a task force da vacinação durante a Covid-19 – apareceu lado a lado com Cristina Castanheta.

A 27 de dezembro de 2021, ao tomar posse como novo chefe do Estado-Maior da Armada Portuguesa, fez questão de ter a namorada e um dos filhos ao seu lado, na cerimónia que decorreu no Palácio de Belém, e contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. No entanto, nesta nova fase parece, para já, mais cauteloso em relação a esse tema, preferindo dar início à campanha a solo, deixando a dúvida no ar se se trata de uma mera estratégia política ou se, de facto, não pretende trazer a companheira para um palco que, no fundo, até lhe é familiar.

Cristina Castanheta, recorde-se, licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, pela Universidade Nova de Lisboa, e teve entrada direta, em 1994, na carreira diplomática, onde foi adida de embaixada, até ser chamada a assumir responsabilidades na área da Defesa e da Segurança Nacional em janeiro de 2004, tendo passado, durante o primeiro Governo de José Sócrates a chefiar a Divisão na Direção de Serviços das Organizações Económicas Internacionais da Direção-Geral dos Assuntos Multilaterais.

Em 2010, é colocada na embaixada portuguesa em Londres, como Conselheira de Negócios, mas a chegada de António Costa ao poder, em finais de 2015, faz com que Maria Cristina Castanheta, sempre próxima da família socialista, regresse a Portugal e assuma funções como Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Defesa Nacional.

 Em janeiro de 2020, a seu pedido, a diplomata pede a exoneração do cargo e deixa o Governo. Um mês e meio depois estoira a pandemia da Covid-19 em Portugal, em que Gouveia e Melo assume um papel de destaque.

Familiarizada com a vida política, resta saber se a sabedoria de Castanheta será usada como arma secreta na campanha ou se, por outro lado, esta se manterá na sombra e, ao contrário de outros candidatos, Gouveia e Melo recuse entreabrir as portas da sua vida familiar.


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