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Os dramas de saúde de Ângelo Rodrigues, agora em coma: 12 operações, uma recuperação dura e a superação com o apoio dos amigos

Ator está internado em estado grave, encontrando-se com uma pneumonia por aspiração. Um novo susto com a saúde de Ângelo, que ainda em 2019 enfrentou uma situação muito delicada, que o deixou entre a vida e a morte, fazendo-o repensar a existência nos moldes em que a conhecia.
14 de janeiro de 2025 às 20:21
Ângelo Rodrigues
Ângelo Rodrigues

Cinco anos depois do episódio que o levou a passar vários meses internado no Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde esteve entre a vida e a morte, Ângelo Rodrigues volta a ser notícia por questões de saúde. O ator, de 37 anos, está internado no Hospital São José, em Lisboa, com uma penumonia por aspiração, tendo sido colocado em coma induzido. No entanto, não correrá risco de vida, de acordo com as informações mais recentes.

Até ao momento, ainda não é certo o que terá provocado o problema que deixou Ângelo em estado grave, mas é inevitável que o episódio nos faça recuar até ao grande episódio de saúde que o levou a correr risco de vida, em 2019. 

Aconteceu em setembro desse ano, com as notícias a apanharem tudo e todos de surpresa. Na altura, noticiava-se que Ângelo, então com 32 anos, corria risco de vida na sequência de complicações resultantes de uma injeção de testosterona por motivos estéticos. A administração provocaria uma infeção gravíssima, que colocou em risco a vida do conhecido ator. Esteve entre a vida e a morte, e depois de superado essa questão, Ângelo teve de se manter internado, tendo sido operado várias vezes a uma das pernas, que se pensou que poderia ficar para sempre comprometida.

Um calvário que o ator acabaria por superar com resiliência e o apoio dos amigos, admitindo que o internamento o fez encarar a vida com outros olhos.

"Tive dois meses no hospital em que não tive bem noção das repercussões que o meu caso teve cá fora, agora começo a ter essa real noção e tem acontecido uma coisa interessante que é a necessidade das pessoas mais próximas de mim que, quando me veem – que já não me veem há tanto tempo depois deste episódio traumatizante –, querem explicar tudo o que eu lhes fiz sentir. Ou seja, quando receberam a notícia, quando foram acompanhando todo o meu processo, e eu entendo isso como enternecedor. É uma forma de me fazer ver o que é que eu lhes fiz sentir. Tem havido uma onda de amor generalizado a que eu não estava habituado e ainda não sei bem lidar com isso. Acho que pela primeira vez na vida estou a ter esse contacto grande, um confronto com esse amor", disse logo após ter recebido alta hospitalar.

Nas entrevistas que deu, o ator recordaria o internamento como um processo violento, em que dependia de terceiros para realizar as tarefas mais básicas, revelando como isso o fez sentir.

"Nas primeiras semanas após o coma não tinha autonomia absolutamente nenhuma e então tinha sempre duas pessoas, duas mulheres ou dois homens, a tratar da minha higiene pessoal. Portanto, de um lado estava ligado por uma algália na uretra, do outro lado fazia as minhas necessidades, mas tinham de limpar o meu corpo. Sentia-me como se fosse um verme. Isso era esmagador para mim, estar nessa posição. Como assim, chegar a esta idade e não ter autonomia absolutamente nenhuma?", questionou na altura.

O ator admitiu ainda que não sabia como iria ficar, nem se conseguiria recuperar totalmente a mobilidade da perna afetada.

"No início tive de fazer um tratamento dentro de uma câmara hiperbárica, ou seja acelerar a oxigenação das minhas células para conseguir receber o enxerto de pele que eu precisava para conseguir salvar a minha perna. Todo esse processo foi muito violento nas primeiras semanas. Entendia pelo semblante das pessoas que a coisa não estava famosa. Via pela cara dos enfermeiros e dos auxiliares de enfermagem que a coisa era séria".

Ao todo, Ângelo passou por 12 cirurgias e a sua recuperação seria considerada um caso de sucesso até pelos médicos que o acompanhavam, que chegaram a temer pela mobildade do conhecido ator, que ficou com uma cicatriz de 90 centímetros.

Depois de ter estado entre a vida e a morte, Ângelo mostrou que a mudança se operava na sua vida a todos os níveis. Desde então, viajou pelo mundo, principalmente para locais que o faziam confrontar-se com outras realidades e colocar à prova o seu sentido huminitário. Agora, volta às manchetes por novas questões de saúde.

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