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Prostitutas, condessas e libido descontrolada: as indiscrições de Juan Carlos com passagem inesquecível por Portugal

Uma noite nas traseiras de um carocha, as palavras sedutoras e a vida de galã de Juan Carlos. Revelados pormenores secretos da vida íntima do rei emérito.
Amarílis Borges
Amarílis Borges
10 de outubro de 2024 às 20:21
Juan Carlos e Gabriela de Saboia
Juan Carlos e Gabriela de Saboia
Olghina di Robilant
Marta Gayá
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Bárbara Rey
Juan Carlos e Barbara Rey na revista Privé
Corinna Larsen e Juan Carlos
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Infanta Elena, Juan Carlos
Rainha Sofia, Barbara Rey
Juan Carlos, rainha Sofia
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Juan Carlos e Sofia
rainha sofia
Juan Carlos e Gabriela de Saboia
Olghina di Robilant
Marta Gayá
Bárbara Rey
Juan Carlos e Barbara Rey na revista Privé
Corinna Larsen e Juan Carlos
Infanta Elena, Juan Carlos
Rainha Sofia, Barbara Rey
Juan Carlos, rainha Sofia
Juan Carlos e Sofia
rainha sofia

Amigas de infância, prostitutas, condessas, princesas, rainhas de concursos de beleza, Juan Carlos de Espanha teve uma legião de amantes, umas mais discretas, outras mais faladoras que outras. A libido do rei emérito chegou a ser considerada uma questão de Estado pelo menos duas vezes, com planos para conter o homem. Tanto quanto se sabe, os planos não tiveram andamento.  

A condessa Olghina de Robilant foi a primeira a revelar publicamente os pormenores da vida de sedutor de Juantino. Os dois conheceram-se na juventude, ela tinha 22 anos, ele tinha 18, mas, segundo a própria condessa, já era experiente nas matérias do sexo.  

"Aconteceu como uma flecha. Apaixonei-me como uma colegial. Era uma relação alegre, simpática, sem pretensões, sem compromissos", contou a condessa, citada pela jornalista Pilar Eyre. O facto de o então herdeiro do trono espanhol namorar com Maria Gabriela de Saboya não incomodava nenhum dos dois. "Ela está na Suíça e tu agradas-me muito", terá dito Juan Carlos à condessa. 

Pilar contou que os amantes conheceram-se no restaurante Muxaxo, no Guincho, em Cascais, na passagem de ano de 1956, onde se encontrava parte da elite portuguesa e os filhos de muitas famílias reais que cá viviam exilados. 

"Juanito olhava para mim com olhos maliciosos e, a certa altura da noite, passou-me sorrateiramente o seu guardanapo no qual tinha escrito ‘não ponhas batom nos lábios’". É o então príncipe queria beijá-la a todo o custo, disse a condessa. "Ele encurralou-me, beijou-me apaixonadamente e depois levou-me para o seu Volkswagen Carocha, estendeu os bancos e, nessa cama improvisada, fez amor comigo de uma forma sábia e lenta. Apesar de ser muito excitado, jovem e com a fita preta na manga pela morte do irmão, via-se que era um perito na matéria e sabia como dar prazer a uma mulher".  

Olghina, que também nunca escondeu os seus muitos amores – Ernest Hemingway, Truman Capote, o rei Umberto de Saboia, Federico Fellini, Onassis, Burt Lancaster, Tony Curtis e Alain Delon –, teve certeza de que mesmo com apenas 18 anos Juan Carlos já tinha dormido com muitas mulheres. 

DESEJO SEXUAL DESCONTROLADO 

A juventude de Juan Carlos foi um problema para os seus seguranças pessoais. Tentaram de tudo para conter a vida sexual do príncipe. Segundo Pilar Eyre, chegaram a considerar uma operação (não se sabe qual) e um tratamento a base analgésicos para travar a libido. Tudo não terá passado de um plano. Mais tarde, já casado, a Zarzuela também terá criado um plano para reduzir a vida sexual do rei.  

Para que tudo passasse de forma mais discreta, o notário García Trevijano ficou responsável por encontrar raparigas para Juan Carlos no primeiro ano que passou na academia militar da Saragoça. 

Na escola naval de Marin, a missão foi mais difícil. Pilar Eyre contou que cada vez que o navio-escola chegava a um porto, um grupo de pessoas tinha de ir buscar Juan Carlos "nos piores antros portuários", descreveu a jornalista.  

príncipe Juan Carlos
príncipe Juan Carlos Foto: Getty Images

Na escola de viação, os serviços de segurança assumiram a responsabilidade de eles mesmos contratarem prostitutas para o então príncipe herdeiro para encontros três vezes por semana num apartamento arrendado em Múrcia. "O melhor é recorrer a profissionais que nunca nos metem em sarilhos com abortos ou chantagens", terá dito Juan Carlos a um colega. 

Em Madrid, uma conhecida madame apresentava Juan Carlos a mulheres "muito discretas", disse a jornalista. 

OS SEGREDOS SÓRDIDOS DA ‘OPERAÇÃO FARINELLI’ 

No início dos anos 2000, Juan Carlos terá sido alvo de mais um plano para que a sua vida sexual fosse mais controlada, tal como a FLASH! já tinha noticiado. 

O ex-polícia José Manuel Villarejo contou no podcast da mais famosa ex-amante do rei emérito, Corinna Larsen, que a rainha Sofia e o serviço de inteligência espanhol terão dado início a uma operação para castração do então rei Juan Carlos. "Tentaram castrar Juan Carlos artificialmente para que ele parasse de ter relações com a senhora Larsen. Uma coisa muito séria", afirmou José Manuel Villarejo. 

A ‘Operação Farinelli’, uma referência ao mais famoso cantor 'castrato' da ópera italiana do século XVIII, Carlo Broschi, que atuava com o nome Farinelli, tinha por objetivo injetar hormonas femininas em Juan Carlos para inibir a testosterona. 

"Consideraram que era uma questão de Estado acabar com a sua libido, era preciso acabar com a paixão do guerreiro, por assim dizer. Mas o mais grave disto é que Sanz Roldán [ex-diretor do Centro Nacional de Inteligência] convenceu a rainha Sofia a assinar o consentimento", disse o ex-polícia no podcast ‘Corinna and the king’. 

Recentemente, a divulgação de gravações feitas por Bárbara Rey, outra ex-amante de Juan Carlos, voltaram a abalar o palácio. Nos áudios que parecem ter sido gravados nos anos 1990, Juan Carlos diz que ele e Sofia não têm qualquer relação além da institucional desde que tiveram Felipe VI, o filho mais novo, em 1968, e que o casamento, de fachada, "é muito cómodo", pois "a rainha obedece e não sai com outros".

Juan Carlos e Sofia
Juan Carlos e Sofia Foto: Getty Images

José Luis Ortega, que trabalhou diretamente para a rainha emérita entre 1982 e 2005, disse no programa 'Vamos a Ver' que, apesar de Sofia ter conhecimento do caso extraconjugal de Juan Carlos com Bárbara Rey, a divulgação do teor dos áudios "entristeceu" a mãe de Felipe VI. Ortega também garantiu que Sofia considerou "várias vezes" divorciar-se de Juan Carlos, mas não o fez a conselho da sua mãe, a rainha Frederica da Grécia.

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