
Não há dúvidas de que Elon Musk se tornou no principal braço direito de Donald Trump neste mandato. Os dois são inseparáveis e isso reflete-se também na vida pessoal do novo presidente dos Estados Unidos da América, uma vez que também as dinâmicas em casa mudaram. Agora, o magnata milionário é presença assídua na mansão de Mar a Lago, onde já se comenta, em tom de brincadeira, que agora alberga uma relação de três.
E se Melania até poderia mostrar-se enfadada com o novo habitante lá de casa, a verdade é que, pelo contrário, agradece. "Ela está feliz por ter uma espécie de babysitter para o marido porque isso a deixa muito mais liberta para viver a sua vida", diz uma fonte à revista 'People', acrescentando que neste mandato iremos ver muito menos a antiga modelo em compromissos oficiais. Se na primeira vez que foi eleito presidente, Melania era como que uma sombra do marido, agora ela distanciou-se e não quer envolver-se em questões políticas. Tanto que na imprensa norte-americana até se tem especulado que estão contratualizadas as vezes que a eslovaca terá de se apresentar ao lado de Donald Trump, num acordo que Melania terá aceitado a troco de muitos milhões.
Desta vez, a Primeira Dama já fez saber que não pretende residir a tempo inteiro na Casa Branca e passará o seu tempo entre Mar a Lago e Nova Iorque, onde o filho Barron está a estudar, sendo que pontualmente fará aparições públicas em alturas-chave da presidência do marido, com quem se diz manter um casamento de fachada há vários anos, que apenas continua de pé devido a um acordo pré-nupcial milionário, que entretanto já terá sido até revisto.
MELANIA É MISTÉRIO POR DESVENDAR
Melania continua a ser, tantos anos depois, um grande mistério para os americanos. Parca em palavras, não dá entrevistas, raramente lhe vemos mais do que um ténue sorriso e, entre todos os que seguem a vida política norte-americana, fica sempre a sensação de que é como que impenetrável. Chamam-na de esfinge, dizem que nem às paredes se confessa, que não tem amigos e que as únicas pessoas com quem fala são o cabeleireiro, o estilista, o filho e, por vezes - diz-se que é apenas um jantar por semana - o marido.
O pouco que se sabe sobre Melania vem à tona através das suas biografias não oficias, assinadas por correspondentes de jornais norte-americanos, que durante o mandato de Trump acompanharam Melania e ficaram com aquela sensação de vazio, de nada saberem de realmente profundo acerca dela, porque a antiga primeira-dama é uma porta trancada, um mistério, não deixa pontas soltas.
"Passou por muitas coisas que a tornaram numa mulher forte e independente. Aprendeu a fechar as portas e persianas para manter a sua vida privada. Não vemos muito, não ouvimos muito", disse o publicitário R. Couri Hay, que travou uma amizade superficial com Melania antes da mudança para Washington.
Vista como metódica e fria, diz-se que segue escrupulosamente o contrato assinado com Trump e que só por isso lhe perdoa as constantes polémicas. Tirando a humilhação pública que estas representam, na intimidade a ex-modelo não podia ser mais indiferente, até porque leva uma vida quase independente do marido.
À imprensa norte-americana, fontes garantiram que enquanto viveu na Casa Branca, Melania nunca partilhou quarto com Trump, ocupando um piso independente. E essa distância salta à vista. Peritos em linguagem corporal não deixaram passar as vezes em que ela sacudiu discretamente a mão do político ou dissimulou o sorriso que lhe dirigia mal as câmaras se apagavam, o ar de desprezo que se vislumbrava quando acharia que ninguém via. Dizem que não há ali qualquer réstia de amor ou afeto, mas admite-se que isso pouco importará face ao que está em jogo.