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William é o filho querido! Harry há muito que já não está no coração de Carlos III e a prova final chegou agora

Teve o que mereceu? A culpa é dele? Foi o responsável pela situação em que se encontra? As respostas poderão ser todas positivas, mas a entrada do príncipe Harry, no passado sábado na Abadia de Westminster, sozinho, cabisbaixo e de semblante triste, acabou por tocar muitos dos presentes e milhões e milhões de espectadores que acompanhavam a cerimónia em direto. O monarca de Inglaterra ficou mal visto pela forma indiferente e vingativa como tratou o filho.
Ana Cristina Esteveira
Ana Cristina Esteveira
11 de maio de 2023 às 23:22
Príncipe Harry na coroação
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Sem Meghan Markle, sem farda militar, cabisbaixo e de semblante triste. Foi assim que Harry, de 38 anos de idade, chegou à Abadia de Westminster, em Londres, para testemunhar o dia mais importante da vida do seu pai ou não fosse aquele o momento para o qual se preparou ao longo de 70 anos: ser coroado rei. O filho mais novo de Carlos III, que chegou na companhia das três primas, Beatrice, Eugenie e Zara Phillips e os respetivos maridos, mostrou-se um tanto perdido. Humilhado, até. À sua entrada sorriu a alguns presentes que já estavam sentados, mas não passou disso, de um cumprimento educado e tímido. Foi sentado na terceira fila, a mesma fila onde também estava sentado outro proscrito, o seu tio André. 

A imagem de um Harry abatido e taciturno acabou por tocar os milhões de espectadores que acompanhavam a cerimónia em direto pela televisão. Por muito que tivesse dito - e disse, sobretudo, nas suas memórias 'Spare' - o príncipe não merecia esta humilhação. Antes não tivesse comparecido. Era preferível não ter sido convidado a ser tratado como foi tratado pelo pai. Este foi o pensamento de todos os que não gostaram de ver o filho mais novo da princesa Diana a viver tal vexame perante o mundo inteiro. A vingança de Carlos III pode agora surtir um efeito contrário. Recorrendo a um adágio popular, há fortes possibilidades do feitiço se virar contra o feiticeiro. Quer isto dizer que o monarca poderá "sair mal" no retrato. Nas ruas do Reino Unido, ouviram-se muitos comentários de desagrado para com a atitude real. 

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'God Save the King' - Carlos III, rei de Inglaterra

UMA ATITUDE FRIA, QUE NÃO ESTÁ A SER BEM ACEITE

A parábola do 'Filho Pródigo' foi lembrada por muitos populares que consideram que era isso que Carlos III deveria ter feito com Harry: acolhê-lo, abrir-lhe os braços. Mas ao invés, o rei de Inglaterra preferiu "castigá-lo" e rejeitá-lo perante tudo e todos. Uma atitude fria que não está a ser bem aceite por quem gosta do príncipe rebelde e até pelos que não concordaram com tudo o que fez e disse sobre a família desde o tão falado e polémico 'Megexit', mas que não apreciaram vê-lo naquela desonrosa situação. Nem que fosse em nome da memória da tão adorada Diana, a falecida princesa que em vida tanto amou os seus dois filhos.

Mas por falar em Diana. É aqui que reside parte da má relação que sempre houve entre Carlos III e o filho mais novo. Quando Harry nasceu já o casamento dos então príncipes de Gales estava fortemente abalado. As infidelidades que mais tarde se vieram a conhecer levou que a paternidade do príncipe passasse a ser muito questionada. As dúvidas persistem até aos dias de hoje, muito por culpa das semelhanças físicas entre o duque de Sussex e James Hewitt, o homem que terá sido o primeiro amante da princesa de Gales. Sem qualquer semelhança com o irmão mais velho, William – que é muito parecido com a mãe – Harry é ruivo e sardento. Para calar rumores, os Windsor já foram buscar antepassados que também eram ruivos... mas não convenceram nas explicações usando a árvore genealógica. Mas basta olhar para os Spencer - família de Diana - para encontrar alguns ruivos. 

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Príncipes de Gales mostram bastidores da coroação

QUEM É O PAI DE HARRY?

Como se vê, as dúvidas sobre a paternidade do príncipe Harry sempre suscitaram um certo desconforto entre pai e filho. Embora, o próprio James Hewitt já tenha negado, não uma, mas várias vezes, ser o pai biológico do príncipe, este assunto está longe de estar "arrumado".  Até o antigo guarda-costas da princesa Diana de Gales no seu livro de memórias, ‘Diana: Um Segredo Bem Guardado’, publicado pela primeira vez em 2002, incluiu novos detalhes íntimos sobre a relação extraconjugal Diana com James Hewitt, oficial do exército britânico. Ken Wharfe, além de guarda-costas também confidente de Diana entre 1987 e 1993, garante que os rumores que davam Hewitt como verdadeiro pai do príncipe Harry são "falsos" e que as conversas que teve com Diana sobre este assunto deixavam a princesa destroçada, "em lágrimas". Diz este antigo guarda-costas que o amante nunca poderá ser o pai biológico, pois segundo ele as datas não batem certo: Harry nasceu em setembro de 1984, e Diana e Hewitt só se terão conhecido no verão de 1986. Wharfe refere que Diana "não se deixava afetar" com as mentiras que escreviam sobre ela nos tablóides, mas que ficava "profundamente magoada" e zangada quando os visados eram os filhos. "Eu não sei como é que o meu marido e eu tivemos o Harry, porque ele já tinha voltado para a sua "senhora" nessa altura, mas o que é certo é que o tivemos", terá desabafado a princesa ao guarda-costas, entre lágrimas.

Carlos III, por sua vez, continuará a ter muitas dúvidas quanto à paternidade de Harry. É o próprio príncipe que o revela em 'Spare', o explosivo livro onde conta muitos segredos. O duque de Sussex garante que o atual rei lançou dúvidas sobre quem é realmente o seu pai. Ou seja, Carlos fez alusão ao rumor de que Harry seria filho de um amante de Diana, uma especulação que corre há anos. "Quem sabe se sou eu o teu pai verdadeiro? Talvez o teu pai esteja realmente em Broadmoor, meu querido filho", disse Carlos III a Harry, de acordo com a polémica biografia. Estas palavras foram ditas pelo filho de Isabel II quando visitava um hospital psiquiátrico onde um doente dizia ser o então verdadeiro príncipe de Gales. E foi nessa altura que Carlos brindou Harry com esta piada, que o príncipe considera "de mau gosto".

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Perante todas estas dúvidas a frieza de Carlos acaba por ser entendida sob outro prisma. Percebe-se, assim, que no dia da coroação tenha colocado o filho tão afastado do palco principal e que até o seu irmão Eduardo tenha tido mais destaque nesse dia que o próprio Harry. Foi também durante a cerimónia que especialistas em leitura labial descodificaram as palavras que o príncipe trocou com o marido da prima Eugenie, Jack Brooksbank, que ficou sentado a seu lado. "É triste. Estou cansado. Tentei falar com ele", terá dito a Jack citado pelo tablóide 'Mirror'. Não se sabe se esta conversa teria a ver com o facto de nas últimas semanas, Harry supostamente ter tentado reunir-se com o pai e o irmão, William. Parece que o rei Carlos III arranjou tempo para falar com o filho, mas a zanga dos irmãos continua. Os dois não se cruzaram nem trocaram sequer um cumprimento, por mais formal que fosse, na Abadia de Westminster.

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Quem esteve à varanda com os reis Carlos III e Camilla? Veja no vídeo

Após a cerimónia de coroação, Harry saiu direto para o aeroporto de Heathrow, onde apanhou um voo para a Califórnia. O duque foi fotografado no aeroporto ainda com a roupa da cerimónia. A sua estada em Londres durou apenas 28 horas e 42 minutos. Ficou, portanto, excluído da procissão e da saudação na varanda do Palácio de Buckingham. Oficialmente, foi opção própria de Harry que estava decidido a chegar aos Estados Unidos ainda a tempo de dar os parabéns que fez quatro anos no passado sábado, 6 de maio. Ter-se-á, por isso, recusado a juntar-se ao rei e ao resto de sua família para uma refeição informal pós-coroação. Aliás, já se dirigia ao aeroporto antes de serem tiradas as fotografias oficiais dos novos monarcas com parte da família. Se a entrada de Harry na abadia foi marcante, a saída foi-o ainda mais. "Todos os outros membros da família real e personalidades importantes partiram em carros oficiais, mas Harry ficou sozinho, à chuva, à espera do seu carro. Foi muito triste vê-lo sozinho", disse uma testemunha à  revista ‘Vanity Fair’. Um desconsolo que acaba por alastrar a milhares de outros súbditos. 

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