
Foi há 30 anos e o momento ficaria para sempre marcado na memória do que os presenciaram em direto, pela televisão, ou o veriam repercutido nos meses, anos seguintes. Ayrton Senna, até então já três vezes campeão do mundo de Fórmula 1, participava no Grande Prémio de San Marino, quando numa curva apertada, perdeu o controlo do carro que embateu com violência contra o muro.
As equipas no local não ousaram tentar retirá-lo da viatura, esperaram que um neurocirurgião reputado chegasse à pista, enquanto a imensa legião de fãs do brasileiro, e o mundo inteiro, na verdade, sustinham a respiração e se agarravam à esperança do movimento de cabeça que Senna parecia fazer já após ter sofrido o acidente. Porém, as más notícias chegariam poucas horas depois, diretamente do hospital para onde Senna, de apenas 34 anos, tinha sido transportado de helicóptero. Nada mais havia a fazer. Morreu a 1 de maio de 1994.
Três décadas depois, continua a ser uma lenda. No último fim de semana, no Grande Prémio do Brasil, as homenagens sucederam-se, a memória de Ayrton Senna bem viva.
"Um domingo emocionante. Foram tantas homenagens lindas, até a chuva foi para você", escreveu nas redes sociais Adriane Galisteu, uma das namoradas mais conhecidas do piloto.
Ao mesmo tempo, a Netflix prepare-se para estrear, neste mês de novembro, uma série que retrata a vida do piloto, dando a conhecer um lado mais íntimo, a ascensão e como se tornou numa estrela dentro e fora das pistas.
Paralelamente, o fatídico dia do seu acidente é também recriado, mostrando uma perspetiva bem real daquilo que aconteceu, à luz da distância de 30 anos.