'Meghan With Love' estreou na terça-feira, 4 de março, na Netflix, e como tudo o que a mulher do príncipe faz, ficou automaticamente debaixo dos holofotes mediáticos. A série, ao estilo documentário, com oito episódios, passa a pente fino o estilo de vida da duquesa, assente numa alimentação saudável e conectada com a felicidade, com o prazer de cozinhar e no equilíbrio da vida em família.
No entanto, a curiosidade despertada pelo novo projeto da duquesa não tem redundado em críticas positivas. A maioria considera o formato aborrecido, pretensioso e que tem como único objetivo insuflar o ego de Meghan, uma mulher que faz tudo bem e quer roçar a imagem da perfeição.
De fora ficam as polémicas em torno da Coroa e o príncipe Harry só aparece no último episódio para brindar ao sucesso da nova marca da companheira, que promove a todo o custo na série da Netflix. De resto, enquanto nos mostra como fazer tartes lindas de morrer ou a colocar a fruta em forma de arco-íris para despertar nas crianças o prazer de uma alimentação saudável, a atriz conta como agora obriga os amigos a chamarem-na Meghan de Sussex, porque essa é a sua nova realidade e família, num cenário de decoração clean, que passa a ideia de ser a sua cozinha de Montecito, mas que não é. Assim como não o é o jardim onde colhe parte do que vai cozinhar, o que alavanca mais críticas sobre algo que passa a imagem de pouco real, mas sim criado para corresponder a determinada imagem.
O resultado final é, apontam as principais críticas, uma overdose de Meghan, que ainda por cima é a mulher perfeita, o que pode criar mais anticorpos do que empatia, o que nos leva à seguinte questão. Se a duquesa não conquistou o público quando apareceu ao lado de Harry a apontar o dedo à família real britânica, será que vai conseguir gerar empatia com esta versão mais fofinha e na qual pretende arredar-se de polémicas? Aguardemos pelos próximos capítulos...
