No primeiro dia de novembro de 1975, Portugal e, nomeadamente Lisboa, vivia o inimaginável: aquele que ficaria conhecido como o Grande Terramoto, com uma magnitude 9 na Escala de Richter, e que destruiria grande parte da cidade. Este sábado, dia 1, assinalam-se os 270 anos sobre a data e para a assinalar haverá ações programadas por todo o país para, mais do que lembrar o que aconteceu, Portugal estar, de alguma forma, consciencializado de que há que estar preparado para uma catástrofe natural e saber como agir nesses casos.
Assim, na noite de 31 de outubro, vários monumentos em Lisboa - como o Cristo Rei, Castelo de São Jorge ou Marquês de Pombal - Setúbal, Leiria, Lagos e Ponta Delgada ficarão iluminados de roxo, a cor que simboliza esta iniciativa, e no dia seguinte, pelas 9h40, a hora exata a que o sismo começou, sirenes vão-se ouvir pot toda a cidade de Lisboa, ao que se irão os navios da Transtejo Soflusa no Tejo.
Nesse dia, apela-se ainda à população que vista uma peça de roupa roxa ou coloque um pano da mesma cor à janela.
Em paralelo, o Quake, museu de Lisboa dedicado ao Terramoto, preparou uma programação especial para esse dia.