
Há novos desenvolvimentos, apresentados na publicação alemã 'Der Spiegel' sobre a noite que envolveu Cristiano Ronaldo e a norte-americana Kathryn Mayorga. Novos documentos revelam a decrição do português sobre a noite com a americana e que os advogados mudaram respostas do jogador português para o ilibar.
De acordo com o 'Spiegel', os documentos provam como os advogados do craque tentaram ‘minimizar’ os danos da alegada violação ao mudar a linguagem "obscena" que Ronaldo terá utilizado com Mayorga durante o ato sexual.
Segundo a publicação, há duas versões do questionário de 41 páginas elaborado pelos causídicos: uma com as primeiras respostas de Ronaldo, datada de setembro desse mesmo ano, e outra já com data de dezembro, com as respostas do jogador já elaboradas pela equipa de advogados Carlos Osório de Castro, à época homem de confiança do Melhor do Mundo e seu advogado. E a verdade é que a segunda versão é bem mais "suave" no que respeita a linguagem do que a primeira.
Assim, expressões sexuais como "bola de cuspo" e "toca-me ao bicho" usadas por Ronaldo enquanto estava com a americana, foram substituídas por "saliva" e "tocou-me no pénis".
Ao revelar estes novos documentos com versões contraditórias, que mostram as contradições entre as respostas de Ronaldo e o email elaborado depois pelos advogados - e que foi usado para negociar o acordo com a americana -, o ‘Der Spiegel’ prova que muito está ainda para ser clarificado neste polémico caso.
Note-se que na primeira versão, datada de setembro, Ronaldo admite: "Penetrei-a por trás. Foram cinco a sete minutos de sexo anal. Ela disse que não queria mas mostrou-se disponível". A versão de dezembro omite toda essa parte.