
Os detetives britânicos da Operação Grange, que investiga o caso do desaparecimento de Maddie McCann, estão determinados a continuar os trabalhos apesar de já terem gasto mais de 13 milhões de euros em 8 anos e de nunca terem apresentado suspeitos.
De acordo com o 'The Sun', a agente Cressida Dick garante que a operação vai continuar até que "chegue a uma conclusão".
Os comentários chegam 1 mês depois de a defesa britânica ter contribuído com mais 150 mil libras (166 mil euros, no câmbio atual) para a continuidade das investigações, após a imprensa inglesa ter dito que as autoridades estavam à investigar duas novas pistas.
No total, a investigação já gastou perto de 12 milhões de libras (13,3 milhões de euros) desde 2010.
Contudo, a determinação da investigadora está a criar uma guerra em Londres, que enfrenta um aumento da violência, com 130 assassinatos apenas este ano e uma redução de 14% do número de polícias a atuar em Inglaterra.
"Percebo porquê algumas pessoas pensem de forma diferente, mas penso que é certo continuarmos até que uma conclusão", afirmou Cressida.
Madeleine McCann desapareceu na noite de 3 de maio de 2007, em Lagos, aos 4 anos. Desde então o caso tem sido um dos mais mediáticos no mundo. Três anos após o desaparecimento, os pais da menina, Kate e Gerry, conseguiram convencer o então primeiro-ministro, David Cameron, a tansferir a investigação a Londres.
Recentemente, as autoridades britânicas apresentaram uma nova teoria. A Operação Grange está agora inclinada para um atropelamento fatal por um condutor alcoolizado, que terá transportado o corpo a outro local. Esta é uma das novas pistas, mas que os pais de Maddie já desvalorizaram.