
Enquanto Michael Jackson esteve vivo os seus três filhos viviam de acordo com a sua obsessão pelo anonimato. Paris, Prince e Prince II surgiam em público de forma insólita, cobertos ou com máscaras de Carnaval. Uma das imagens mais marcantes de 2002 é a do filho mais novo do cantor pendurado nos braços do pai numa varanda de Paris e com o rosto coberto - o que deu origem à alcunha Blanket.
Dez anos depois da morte do rei da pop, a vida dos três jovens parece muito mais livre das amarras do pai e os irmãos são agora os grandes defendores da reputação de Michael, que voltou a ser questionada com acusações de abusos sexuais a crianças no documentário 'Living Neverland', de Dan Reed.
"As coisas foram muito difíceis para eles depois da morte de Michael. Mas é incrível ver onde chegaram", declarou um amigo da família à 'People'. Herdeiros de uma fortuna que apenas cresce, os três irmãos viveram até recentemente aos cuidados da avó, Katherine. A informação não é confirmada, mas apenas Blanket, de 17 anos de idade, deverá continuar viver com a avó.
Todos cresceram debaixo dos holofotes mas apenas Paris mostrou vontade de seguir os passos do pai na indústria da música. A única filha de Michael assinou um contrato milionário com a Calvin Klein há dois anos, tentou uma carreira no cinema e agora, aos 21 anos, está concentrada na banda Soundflowers, que também faz parte o seu namorado, Gabriel Glenn.
Ela "sabe que teve uma educação peculiar, mas acredita que ele foi o melhor pai e mostra-se muito defensora dele", contou uma fonte à 'People'.
O filho mais velho do cantor, Prince, de 22 anos, terminou em maio a licenciatura de Administração de Empresas, mas também mostra demonstra interesse no cinema, como produtor. Ao 'Los Angeles Times' contou em 2016 que estava "orgulhoso de ter o seu nome e de ser o seu filho".
Prince Michael II (Blanket) continua a manter uma vida longe dos olhares do público enquanto termina o secundário, mas este ano aventurou-se com o irmão num canal de YouTube de críticas de cinema.