
O médico de Michael Jackson, Conrad Murray, fez revelações surpreendentes sobre a rotina dramática do rei da pop. O cantor sofria de uma forte incontinência e precisava de ajuda de outros para conter a fuga de urina, revelou o médico, citado pelo 'Daily Star'.
"Ele usava sempre calças escuras porque depois de ir à casa de banho ficava a pingar durante horas. Quer saber quão próximo eu era de Michael? Eu segurava o seu pénis todas as noites", contou o médico condenado a dois anos de prisão pelo homicídio culposo do artista.
"Eu tinha de lhe colocar um preservativo porque Michael tinha perda de urina. Ele teve uma perda de sensação e era incontinente. Além disso não sabia colocar um preservativo, por isso eu tinha de o fazer. O quarto cheirava muito mal. Cheguei a dizer-lhe: 'Não podes viver assim. Temos de deixar as empregadas limpar a cama", relatou Conrad Murray.
Michael sofria ainda com calafrios, insómnias e mudanças de humor. Nos seus ensaios para a última digressão, a estrela do 'moonwalk', famoso passo de dança, reclamava por a sua performance "não ser mais do que 60%".
Conrad começou a trabalhar para Michael em 2009, três anos antes da morte do astro - que foi encontrado sem vida no quarto, aos 50 anos de idade, após usar doses letais de propofol e benzodiazepina.
Na altura da sua morte, Michael tentava fazer uma grande digressão para pagar dívidas e tinha a reputação em causa depois de enfrentar um processo por abuso de menores. O caso foi concluído a seu favor, mas recentemente o documentário 'Leaving Neverland' voltou a questionar os atos do cantor na sua mansão e parque temático em Los Angeles.
No filme de Dan Reed, James Safechuck e Wade Robson relatam como os abusos alegadamente aconteciam. Eles tinham 10 e 7 anos, respectivamente.