
Michael Jackson morreu a 25 de junho de 2009, na sua mansão alugada em Holmby Hills (Los Angeles), faz segunda-feira, 10 anos. A estação de televisão britânica QuestOD estreou um documentário intitulado 'Killing Michael Jackson', que lança luz sobre as circunstâncias da morte do polémico cantor norte-americano.
O 'rei da Pop' sofreu uma paragem cardíaca, mas, de acordo com o relatório de medicina legal, morreu por envenenamento de Propofol e toxicidade aguda. O relatório revelou igualmente a presença de outras drogas no seu organismo como Lorazepam, Diazepam (Valium) ou Midazolam.
O médico que acompanhava Michael Jackson, Conrad Murray, e que estava a fazer-lhe um tratamento de 6 semanas para combater a insónia, disse que quando encontraram o cantor ele tinha um pulso fraco e que fez todo o possível para salvá-lo. No entanto, em 2011, o médico foi condenado por homicídio e cumpriu dois anos de prisão.
'Killing Michael Jackson' recolhe os testemunhos dos três detetives da cidade de Los Angeles que investigaram a morte do cantor e entraram no quarto onde ele morreu. Os detetives filmaram toda a habitação e o documentário mostra imagens do quarto onde morreu, da enfermaria improvisada ou da bolsa médica do clínico Conrad Murray que, garantem, estava escondida na mansão.
"Havia post-its ou pedaços de papel colados por toda o quarto, espelhos e portas incluídos, com pequenas frases, não sei se eram letras ou pensamentos, alguns pareciam poemas, o quarto era... era um desastre", descreve o detetive Orlando Martínez.
"Na cama havia um computador, uma boneca e algumas fotos de anúncios de bebés. Não parecia um quarto adequado para uma pessoa que estava a receber tratamento médico, encontrámos muitos medicamentos uzados, como o Propofol. As agulhas, as garrafas vazias, as coisas que, quando entrámos no quarto, deveriam estar lá ", continua Martinez.
A descoberta da bolsa de Conrad Murray, junto com outras pistas, foi decisiva para rapidamente o médico tornar-se suspeito. Também o detetive Dan Myers referiu essa certeza: "Em 48 horas, parecia tratar-se de uma morte suspeita e que havia algo mais do que uma overdose."