
A pedido dos advogados, Cristiano Ronaldo elaborou, em setembro de 2009, um detalhado relato da noite com Kathryn Mayorga – 13 de julho de 2009 –, que acabou com a norte-americana Kathryn Mayorga a acusá-lo de violação.
Nos documentos, divulgados pela revista alemã 'Der Spiegel', pode ler-se que CR7 teve consciência da violência do ato sexual ao, alegadamente, ter forçado a norte-americana a sexo anal.
"Ela estava deitada de lado, na cama, e eu penetrei-a por trás. Durante todo o tempo foi rude. Talvez tenha ficado com algumas nódoas negras quando a agarrei. Ela não queria ‘dar-ma’ e, em vez disso, masturbou-me. (...) Mas continuou a dizer não. No final, pedi-lhe desculpa’", assume Cristiano Ronaldo, num email enviado aos advogados, em que afirma ainda: "Não usámos lubrificante. Usei a minha saliva".
A confissão acabou por ser eliminada no email enviado, em dezembro, para os advogados de Mayorga, numa nova versão mais abonatória para o jogador da Juventus.
Segundo avança o 'Vidas', estas contradições prometem ser exploradas pela acusação da norte-americana. Até porque Ronaldo confirmou que Mayorga disse "para" e "não" várias vezes, e que, no final, dirigiu-lhe palavras muito amargas. Porém, nada disso aparece na segunda versão.
Cristiano Ronaldo já contestou os documentos e fez saber, através do advogado, que estes foram manipulados. A acusação de Mayorga promete agora explorar a 'confissão' do craque e anexar os novos dados ao caso, que foi reaberto pela polícia de Las Vegas, Estado do Nevada.