'
FLASH!
Verão 2025
Compre aqui em Epaper
Nacional

A perda dos irmãos que derrotou Pinto da Costa e o desejo de reencontrar a mãe: "Quando estivermos juntos vou ser feliz"

Muito ligado à família, antigo presidente contou que o dia mais triste da sua vida foi quando perdeu a mãe. Mas outras mortes no clã iriam abalá-lo profundamente.
16 de fevereiro de 2025 às 17:14
Pinto da Costa sempre foi muito ligado à família
Jorge Nuno Pinto da Costa
Pinto da Costa
pub
Pinto da Costa
Pinto da Costa
Jorge Nuno Pinto da Costa
Pinto da Costa
Pinto da Costa
Pinto da Costa

Os últimos anos trouxeram a Pinto da Costa uma série de notícias difíceis de digerir. Não foi só no campo desportivo, não foi só a certeza de que estava a lutar contra um tumor agressivo, mas também a forma como foi vendo a sua família nuclear desmoronar-se. No livro 'Azul Até ao Fim', o ex-presidente portista descreveria a forma como as perdas no clã o derrotaram, especialmente de dois dos irmãos, num curto espaço de tempo.

Foi apenas dois meses depois de descobrir que estava doente, em 2021, que Pinto da Costa se confrontaria com o primeiro golpe: a perda da irmã, que o marcaria profundamente.

"A minha querida irmã faleceu. Que duro golpe, meu Deus! Mais de 80 anos de verdadeiro amor fraterno! Foi irmã, conselheira, amiga, sempre compreendendo as minhas decisões, ainda que não concordasse. À frente do seu corpo, já sem vida, pedi-lhe que desse um beijo à Mãezinha e pedisse a Deus para abençoar os meus filhos, netos e amigos. Mas pedi para que não se esquecesse de me puxar para junto delas", escreveu no livro.

Pinto da Costa com a namorada Cláudia Campo
Pinto da Costa com a namorada Cláudia Campo

Um mês mais tarde, seria a vez de se despedir de José Eduardo, que descreve como mais do que um irmão, o seu melhor amigo. "O Zidá morreu, o José Eduardo, o Zé, meu companheiro de uma longa vida deixou-me. Foste sempre o meu melhor amigo", partilhou com tristeza para concluir. "Também estou ansioso por te reencontrar."

No livro, Pinto da Costa falou também sobre a falta que sentia da mãe, que sempre foi a sua grande referência. "Toda a vida foi a minha melhor amiga, a minha melhor conselheira. Tantas conversas, tanto carinho...", escreveu para revelar o quanto deixar este mundo não o assustava, pois sempre acreditou na vida após a morte. "Quando morreste, mãe, foi o dia mais triste da minha vida! Quando em breve estivermos juntos, vou ser imensamente feliz."

Saber mais sobre

você vai gostar de...


Subscrever Subscreva a newsletter e receba diariamente todas as noticias de forma confortável