
A língua afiada de Nuno Homem de Sá continua a dar que falar. O ator de 59 anos desta vez escolheu como alvo o falecido Rogério Samora.
Foi em conversa com Catarina Siqueira, que o ator revelou que a sua relação com Rogério Samora nem sempre tinha sido perfeita. Os dois atores haviam contracenado na novela 'Flor do Mar', gravada na Madeira e os bastidores ficaram marcados por um eterna picardia entre os dois... com o concorrente do 'Big Brother' a revelar que a estrela da SIC havia feito "a cabeça em água" não só a ele... mas também à produção da novela.
"Fizemos dois irmãos, o irmão bom e o irmão mau, na 'Flor do Mar'. Ele era o irmão mau. E sabotou a história completamente. Ele não queria ser o mau mas aceitou o papel e então esteve a novela toda a fazer de irmão bom", revelava à colega nde casa. " Tinha que me dar tiros, tinha que me espancar, tinha que andar à porrada comigo, roubar-me a mulher, mas não... sempre em bonzinho. Tivemos problemas em termos de dramaturgia, aquilo não batia a bota com a perdigota, mas foi muito engraçado", recordava Nuno Homem de Sá.
As coisas não eram só tensas em plateau mas também nos bastidores. "O Rogério tinha uma cena em que o método dele era transportar a picardia entre os irmãos, aquele ódio que os desunia, para os bastidores. Nós dávamo-nos lindamente", continuava. "As pessoas fugiam de nós, no avião, na carrinha a tensão era constante. Ele dava-me um, eu dava-lhe três, ele dava-me quatro, eu dava-lhe cinco, até que acabámos os dois aos berros um com o outro já estava a malta toda a fugir da carrinha dos transportes entre a Calheta e o hotel. Uma desgraça... mas foi muito giro", acrescentou deixando a jovem atriz estupefacta.
Nuno referiu que em parte do problema era porque Rogério Samora "tinha um temperamento difícil" porque era "muito perfeccionista" no que fazia. No entanto revelou que apesar dos problemas "era um colega de cena excepcional".
Chocado com a morte
Apesar destas acusações Nuno Homem de Sá revelou ter ficado chocado com o acidente cardio respiratório que levou Rogério Samora a um coma de mais de 150 dias assumindo que a morte acabou por nem ser o pior para o colega. "Ainda bem que se resolveu a situação e que ele pôde seguir o seu caminho porque aquela situação era realmente insustentável, nem cá nem lá… foi muito tempo".