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Drama

A vida secreta (e solitária) de Nuno Guerreiro. Do Algarve a Setúbal, passando por Lisboa

Era consultor de programação em Loulé e morre envolvido em polémica com uma banda de covers. Nunca assumiu publicamente nenhum relacionamento.
Por João Bénard Garcia | 18 de abril de 2025 às 13:13
A vida secreta de Nuno Guerreiro. Do Algarve a Setúbal, passando por Lisboa
Nuno Guerreiro
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O cantor Nuno Guerreiro faleceu no hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, às 14:21 desta quinta-feira, dia 17 de abril, aos 52 anos de idade, na sequência de uma indisposição provocada por uma alegada infeção grave, mas nas últimas semanas nunca deixou de trabalhar, de dar concertos e de receber aplausos.

Isso mesmo aconteceu a 30 e 31 de março nos espetáculos, que tiveram casa cheia em Loulé, e que deu com os 'Mau Feitio', um projeto pessoal que registou e ainda vai fazer correr muita tinta, e com a Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa Artistas de Minerva.

Com a mãe Regina a viver na Quarteira, em Loulé, Nuno Guerreiro deixou há dois anos de fazer piscinas entre Setúbal e o Algarve, ficando a viver em definitivo em Quarteira para acompanhar a progenitora que está debilitada. Para apoiar a mãe, mas também para trabalhar como consultor com Dália Paulo e Paulo Silva na programação do CineTeatro Louletano, onde colaborava.

Segundo os amigos que comentam a sua morte nas redes sociais, havia ainda dois espaços que o cantor frequentava mais a norte e onde era visto com alguma frequência: as aulas de canto da professora Cristina em Campo de Ourique, Lisboa, e o Botequim do Bocage em Setúbal, cidade onde residiu até 2023.

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Sempre solitário, assumiu com o tempo a sua homossexualidade, bem como ter sido vítima de preconceito, e assumiu publicamente também ter sido vítima de violência doméstica, nunca referindo quem a tinha perpetrado.

"Era um terror. Há 20 anos era muito diferente. A aceitação e a libertação eram outras. Apesar de, no meio artístico, nunca ter sentido esse preconceito, ele também existia", contava o músico à TV Guia em 2021.

Quando falamos de polémica com a formação da banda 'Mau Feitio', onde tinha como colaborador o guitarrista Vítor Bacalhau, estamo-nos a referir ao facto de, em setembro de 2024, Nuno ter registado a marca 'Mau Feitio' como projeto musical em seu nome, sendo que já existe uma banda de covers com o mesmo nome e que está a ter problemas nos contratos por causa deste registo.

Pedro Orca, um dos elementos dos 'Mau Feitio' originais garante ao site Flash! que não tem tido sossego por causa desta atitude do colega músico: "Temos tido chamadas de pessoas que nos contratam para tocar que ficam baralhadas e pensam que é a banda do Nuno Guerreiro. Nós somos uma banda de covers e sempre achámos que não precisávamos de registar. Acho incrível que ele, como músico, não tenha tido o cuidado de falar connosco que estamos no mercado há vários anos antes de usar o nosso nome", salienta.

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