
Alberto II do Mónaco está envolvido num enorme escândalo financeiro, depois do antigo administrador financeiro da família real monegasca, Claude Palmero, o acusar publicamente de levar uma vida de luxo com gastos multimilionários chocantes... e pouco transparentes.
O caso tem sido apelidado de 'Monacogate' pela imprensa internacional e as acusações da má gestão financeira de Alberto começaram depois de Palmero – que foi contabilista do Principado durante 20 anos – ter sido subitamente despedido, em 2023.
Em 2024, o 'Le Monde' publicou algumas das despesas exorbitantes que Palmero registara durante o período em que trabalharam juntos. Por exemplo, a princesa Charlene terá gastado cerca de 15 milhões de euros nos últimos oito anos, tendo Palmero mostrado a sua indignação com o aumento da alocação de fundos à mulher do monarca monegasco.
Este tipo de gastos prolongam-se às várias personalidades que rodeiam os príncipes do Mónaco: por exemplo, Sean Wittsock, irmão de Charlene, recebeu 900 mil euros para a sua casa, enquanto a princesa Stéphanie quis comprar um apartamento por 30 milhões de euros, um valor superior ao de mercado.
Alexandre Coste, filho ilegítimo do príncipe, recebe um seguro 'anti sequestro', enquanto Jazmin Grace, filha também nascida fruto de relação extraconjugal, auferia 80 mil euros a cada três meses.
No final do ano passado, Alberto processou o seu ex-braço direito, alegando abuso de confiança, roubo de documentos, violação de sigilo profissional e ataque à sua privacidade e vida familiar. No entanto, estas queixas só aumentaram o desconforto e as tensões e Palmer continua a acusar o príncipe publicamente na imprensa.