
Alexandra Lencastre já se submeteu a várias intervenções estéticas para tentar adiar os efeitos do envelhecimento, que infelizmente... é inevitável.
Prestes a celebrar o seu 60.º aniversário, na próxima sexta-feira, a atriz admite agora que envelhecer é de facto algo que a atormenta.
"Atormenta, e muito", começou por dizer, em entrevista à ‘Notícias Magazine’.
"O que me atormenta é não conseguir controlar, não haver travão. E claro que está ligado também ao envelhecimento. O envelhecimento, para mim, o que tem de pior é a perda de faculdades cognitivas. E as rugas incomodam, sim, as veias mais salientes, as artroses nas mãos, que já tenho", continuou.
"Tudo isto incomoda, porque são sinais do que interiormente o meu corpo já sofreu, já passou por maternidades, já sofreu uma covid violenta, em que estive mal, a morrer, estive internada um mês", explicou ainda.
A perda de faculdades cognitivas preocupa especialmente Alexandra Lencastre, uma vez que a avó morreu com Alzheimer, em 2015, e a mãe, Maria Alencastre Telo, também sofre da mesma doença degenerativa e já não a conhece. A atriz é agora sua cuidadora e tem assistido à progressão da doença.
"A minha mãe vive comigo. Está com Alzheimer profundo, mas está feliz", revelou há dois anos. "Já não me conhece. Chama-me mãe muitas vezes. Na cabeça dela, os papéis inverteram-se", descreveu ainda, visivelmente emocionada.